Morte de “criança” de 17 anos pode ser motivo da confusão em Vitória

Morte de “criança” de 17 anos pode ser motivo da confusão em Vitória

Sete pessoas suspeitas de ter ligação com os ataques em avenidas de Vitória nesta sexta-feira (14) foram presas nesta manhã, segundo o secretário Estadual de Segurança Pública, Roberto Sá.

Na manhã desta sexta-feira (14), criminosos armados chegaram atirando, soltando fogos de artifício e depredando carros nas Avenidas Leitão da Silva e Marechal Campos, Zona Sul de Vitória. O tiroteio gerou desespero nos lojistas, pedestres e motoristas que passavam pelos locais.

Em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira, o secretário afirmou que está sendo investigada a possibilidade de os ataques terem sido motivados pela morte de um jovem de 17 anos durante um confronto entre policiais e criminosos no Complexo da Penha, região de intenso domínio do tráfico de drogas.

Junto ao chefe da Polícia Civil do Estado, o delegado José Darcy Arruda, e ao comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marcio Eugênio Sartório, Roberto Sá explicou que nesta madrugada, policiais civis cumpriam mandados de prisão quando foram surpreendidos por homens armados e revidaram os tiros no bairro Bonfim, em Vitória. No entanto, não houve registro de mortes no local.

Mais tarde, já por volta das 8h30, o jovem baleado deu entrada no hospital São Lucas, em Vitória, e depois morreu. Por esse motivo, ainda não é possível saber se o disparo que matou o adolescente partiu da polícia ou dos criminosos.

“Tomamos conhecimento de um óbito que deu entrada no [hospital] São Lucas, que é ali da região também: São Benedito, Bonfim, Bairro da Penha. Esse óbito será objeto de uma investigação rigorosa. Há a informação de que, lamentavelmente, esse jovem tinha envolvimento com o tráfico, o que não justifica, esse óbito vai ser investigado como todos os outros são”, disse.

O secretário também informou que o efetivo da PM nas ruas de Vitória aumentou nesta sexta, sendo convocados militares que normalmente ficam com serviços administrativos para irem às ruas. Entretanto, a informação sobre o quantitativo não pode ser informada porque é estratégica, segundo a Sesp.

Os ataques

Além de viaturas da Polícia Militar, pelo menos dois helicópteros da corporação estão sendo usados na operação que visa conter os focos das ações criminosas.

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