A Prefeitura de Guarapari, no litoral do Espírito Santo, reforçou a fiscalização nas barreiras sanitárias instaladas nos três pontos de acesso ao município. O objetivo é controlar a entrada de pessoas no balneário, principalmente por causa do feriados de Nossa Senhora da Penha (20) e Tiradentes (21), e evitar o avanço do contágio pelo novo coronavírus (Covid-19).
Desde meados de março, a administração municipal proíbe a entrada e circulação de veículos de turismo. As ações são diárias e contam com o apoio da Polícia Militar, Corpo de Bombeiro e Equipe de Salvamento Marítimo.
Agora, a fiscalização é intensificada durante os feriados, já que a cidade é muito procurada por visitantes. Além das estradas, as ações têm foco nos comércios.
Os pontos de bloqueio ficam na BR-101, próximo à rodoviária; na Rodovia do Sol, após o pedágio; em Meaípe, próximo ao posto de gasolina Meaípe.
De acordo com o secretário de postura de trânsito de Guarapari, Luiz Carlos Cardoso Filho, se a fiscalização detectar passageiros ou condutores com sintomas semelhantes aos da Covid-19, a pessoa será encaminhada para uma unidade de saúde.
“A ação está sendo intensificada visando o controle de quem está vindo para o município, saber se está vindo a passeio ou porque é morador. Se alguém no carro tiver os sintomas, faremos o encaminhamento imediato à unidade de saúde”, apontou.
O município de Guarapari já tem seis casos confirmados do novo coronavírus.
Turismo proibido
Um decreto municipal proíbe o acesso de vans e ônibus de turismo no município de Guarapari, mas os carros de passeio podem continuar entrando no balneário.
“Essa abordagem é educativa, não é obrigatório parar. A gente não pode proibir um veículo de passeio de entrar no município, mas vans e ônibus, sim”, lembrou o secretário.
Movimento nas estradas
Cardoso disse, ainda, que o movimento nas estradas está semelhante ao de um feriado comum, quando não havia as medidas de isolamento social adotadas como forma de prevenção à pandemia do novo coronavírus. O ideal, de acordo com ele, seria que esse movimento fosse muito menor.
“É um movimento comum no município pela proximidade do feriado, mas é necessário que seja um número menor ainda. É preciso que as pessoas fiquem mais em casa para evitar qualquer nível de proliferação dessa doença”, destacou.