As escolas particulares do Estado receberam uma cartilha com protocolos que deverão ser adotados para que possam retomar as atividades presenciais. O documento foi elaborado pelo Sindicato das Empresas Particulares de Ensino do Espírito Santo (Sinepe-ES), a partir de uma orientação nacional, e prevê tanto medidas relacionadas à saúde, para prevenir a disseminação do coronavírus, quanto pedagógicas. A implementação das regras visa garantir a autorização do governo para a volta às aulas no ambiente escolar.
A cartilha tem orientações para instituições da educação infantil ao ensino superior. Mas, embora haja interesse do Sinepe que o retorno aconteça em julho, o próprio documento recomenda que sejam mantidas atividades remotas e a volta ocorra de maneira gradual. A instalação de pontos com álcool em gel 70%, utilização obrigatória de máscaras e adoção de estratégias para o distanciamento social estão na lista de orientações que as escolas já devem ir ajustando à sua realidade e, assim, quando o governo decidir pela retomada, já estarão aptas a reabrir.
Há protocolos específicos para os espaços físicos das unidades de ensino, como organizar a estrutura de forma a manter os alunos a uma distância mínima de um metro quadrado entre si e as demais pessoas, em todas as atividades presenciais, inclusive do professor. Nas salas de aula, as carteiras que vão ser usadas deverão ser identificadas, e a classificação pode ser feita por cores.
Na educação infantil, onde houver uso de mesas compartilhadas, a recomendação é para que as crianças sejam colocadas sentadas em cadeiras intercaladas. “Se for inevitável utilizar o refeitório, determinar horários separados para cada turma ou conjunto, de acordo com a capacidade, sempre assinalando os lugares disponíveis e indisponíveis”, diz um dos trechos do documento.
Fonte: Gazeta Online