Secretário de Educação do ES diz que há possibilidade do retorno das aulas presenciais

Secretário de Educação do ES diz que há possibilidade do retorno das aulas presenciais

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que teve a aplicação adiada por causa da pandemia do novo coronavírus, foi remarcado para os dias 17 e 24 de janeiro de 2021. A nova data para aplicação das provas foi divulgada pelo Inep ontem (8), durante coletiva de imprensa.

Em entrevista à Pan News Vitória, o secretário de Estado da Educação, Vitor de Angelo, falou sobre a mudança no calendário do exame e afirmou a possibilidade de as aulas presenciais retornarem em algumas regiões do Espírito Santo e em outras não. A Secretaria de Educação (Sedu) ainda vai avaliar o mapa de risco para definir como será esse retorno.

“Esse é um cenário que a gente precisa ter em mente. Ainda que a gente volte, todo mundo junto, eventualmente em alguma região pode haver uma mudança do nível de contágio e na dinâmica do vírus. E aí você não vai fechar a rede no Espírito Santo toda, ao invés de controlar apenas aquela região”, disse Vitor.

A retomada das aulas presenciais, segundo o secretário, depende do protocolo da Secretaria de Saúde e do comportamento da pandemia ao longo dos dias, por isso ainda não é possível cravar uma data para o retorno.

“Há uma grande preocupação de garantir que a gente consiga cumprir todas as recomendações da Secretaria de Saúde e toda parte de protocolo sanitário. Mas também, a principal preocupação, no ponto de vista pedagógico, é de que a aprendizagem não fique prejudicada”, disse Vitor.

Enem 2020

O secretário acredita que a nova data dará tempo aos alunos e as redes, para se estruturarem, e garantem um tempo para a divulgação dos resultados. Segundo a visão dele, a data sugerida para maio, apesar de dar mais tempo ao estudante para estudar, prejudicaria a divulgação do resultado, a realização do Sisu e a estruturação do Fies. 

“Muito possivelmente o primeiro semestre das universidades seria perdido. E aí, as universidades públicas que tem duas entradas no ano, teriam só uma. Possivelmente teríamos uma exclusão do acesso dos alunos da rede pública nas universidades públicas”, disse o secretário.

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