Casagrande se reúne com Lula e partidos não descartam aliança em 2022

Casagrande se reúne com Lula e partidos não descartam aliança em 2022

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), se reuniram de forma virtual, nesta terça-feira (06), em um encontro viabilizado pelas Executivas nacionais dos partidos. Apesar de o tema central da conversa ter sido o enfrentamento à pandemia no país, o cenário eleitoral em 2022 também foi discutido.

Segundo dirigentes dos partidos, o PT e o PSB caminham em um movimento de reaproximação após a retomada dos direitos políticos de Lula. A possibilidade de uma aliança já foi levada à mesa e não é descartada.

Casagrande é secretário-geral do PSB e, por isso, segundo a assessoria de imprensa do governador, foi convidado para a reunião. Apesar disso, teria participado apenas do início do encontro. Além do socialista e do ex-presidente Lula, também estiveram presentes as lideranças dos dois partidos: Carlos Siqueira (PSB) e Gleisi Hoffmann (PT).

Tanto Lula quanto Casagrande são apontados como possíveis candidatos à Presidência da República no próximo ano. O nome do petista, que agora está livre para concorrer em 2022, é dado como certo e tem provocado movimentações no tabuleiro eleitoral. Já o de Casagrande é visto como a possibilidade, caso o PSB opte por lançar uma candidatura própria.

No último mês, o diretório nacional do PSB chegou a anunciar o governador do Espírito Santo como pré-candidato ao Palácio do Planalto. O anúncio, no entanto, não teve repercussão significativa e, localmente, Casagrande é tratado como pré-candidato ao governo do Estado.

O governador confirmou que havia recebido o convite, mas que não era o momento para o debate político, mas de combate à pandemia.

Esse teria sido também o tom da conversa de terça-feira, segundo a presidente do PT no Espírito Santo, Jackeline Rocha. Ela não participou da reunião, mas disse que o objetivo do partido, neste momento, é debater os problemas da população e agregar forças políticas no enfrentamento à Covid-19.