O engenheiro Reges Amauri Krucinski matou a tiros a jornalista Juliana de Freitas Alves, 41 anos, na noite de sexta-feira, 31, na frente da filha dela de 10 anos. Os dois iniciaram uma discussão e o engenheiro, que mantinha em casa um arsenal, pegou uma das armas e atirou três vezes contra a cabeça da vítima.
O casal estava casado desde setembro de 2020, tinha um filho em comum e cada um tinha um filho de casamento anterior. O caso aconteceu no Condomínio Xurupita, em Porto Seguro/BA, e poderia ter sido evitado não fosse a existência de grande número de armas em casa, já que o engenheiro tinha porte de armas.
O assassino foi preso em flagrante e na casa os policiais apreenderam várias armas de fogo, sendo uma pistola calibre 380, um revólver calibre 357, uma espingarda calibre 12, e 183 munições intactas. Uma parente da vítima disse temer que por ter muito dinheiro ele seja beneficiado pela justiça e fique impune.
“Uma pessoa de bem não mantém tantas armas assim em casa. Como pode um indivíduo desses conseguir porte legal de armas? Se não fosse isso tudo teria sido resolvido de outra forma e Juliana não estaria morta”, disse uma amiga, repudiando o uso de armas em casa, que só servem para promover tragédias.