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Notícias

Pai deu tiro que matou filho de 7 anos e tentou incriminar vizinho, diz polícia

A polícia concluiu a investigação do assassinato de uma criança de sete anos, morta por um tiro em abril deste ano em Cariacica, na Grande Vitória. De acordo com a polícia, o próprio pai do menino foi o autor do disparo.

Na época do crime, familiares de Ricardo Coelho Rodrigues contaram que ele estava brincando na varanda, que fica no segundo andar da casa, quando foi baleado. Na versão a família, dois criminosos chegaram de moto, aproveitaram que o portão da residência estava aberto e foram até a varanda um deles teria atirado direto no menino.

Em outro momento, a família chegou a dizer que desconfiava que a morte do menino poderia ter ocorrido por vingança contra o pai da criança e apontou um vizinho como possível autor em função de um desentendimento. A casa do homem chegou a ser incendiada e vandalizada por populares.

Mas a polícia concluiu que as versões não eram verdadeiras.

“No curso das investigações, ficou constatado que o vizinho da criança não teve nenhuma participação no crime, ficando demonstrado que foi apontado como autor pelo genitor da vítima com o único propósito de se eximir da responsabilidade criminal”, informou a Polícia Civil.

Relembre o caso

Ricardo Coelho Rodrigues, de sete anos, morreu no dia 14 de abril deste ano. Na época, segundo a Polícia Militar, Ricardo foi atingido por um tiro, que atravessou a mão dele, o olho e saiu em sua nuca.

Após ser baleado, Ricardo chegou a ser levado em um carro da Polícia Militar ao Hospital Meridional, em Cariacica, mas não resistiu.

Em um primeiro momento, a família também disse que desconfiava que a morte do menino poderia ter ocorrido por vingança contra o pai dele e apontou um vizinho como possível autor em função de um desentendimento. A casa do homem chegou a ser incendiada e vandalizada. No entanto, nenhuma das informações foi confirmada pela polícia.

“A família nos trouxe no primeiro momento o suspeito e nós trabalhamos em cima dessa linha. Inclusive houve uma revolta, um ataque da comunidade contra esse suspeito. Mas a investigação está ganhando um novo rumo. Tudo indica que não foi esse suspeito que cometeu [o crime]. Estamos trabalhando com uma nova linha, de um acidente. O caso aconteceu dentro de casa. Vamos preservar os envolvidos porque a gente percebeu que adiantar as coisas é prejudicial e pode colocar em risco a vida de outras pessoas inocentes”, disse o major Prado, no dia seguinte à morte do menino.