Graciele Pereira Torres da Silva. Este é o nome da jovem de 21 anos que foi morta com uma facada no peito pelo pai de 55 anos, cujo nome a polícia escondeu para protege-lo da sociedade. O crime bárbaro aconteceu no domingo, 11, em Itabirinha, no Leste de Minas Gerais. O assassino foi preso em flagrante.

O próprio assassino procurou a polícia logo após o crime e disse que havia esfaqueado a filha para se defender, pois ela tinha o atacado com um pedaço de madeira. Ele disse, ainda, que a filha era usuária de drogas, e que a briga começou porque seu neto estava chorando e ela não estava dando atenção.

Houve discussão entre os dois e a filha, segundo ele, o xingou e tentou agredi-lo com um pedaço de madeira, razão pela qual pegou uma faca na cozinha e a atingiu no peito para se defender. Graciele chegou a ser socorrida ao Hospital São Lucas, em Itabirinha, mas não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo.

A versão do pai assassino foi contestada pela mãe da vítima, segundo a qual a filha estava deitada quando o neto começou a chorar e isso incomodou o assassino, que passou a xingar Graciele, dizendo que ela não cuidava da criança. Ela então reclamou, dizendo que não aguentava mais as implicâncias.

De acordo com a mãe, nesse momento o assassino pegou um pedaço de madeira para bater na filha, que conseguiu tirar o objeto de suas mãos. Ele se armou com uma faca e tentou esfaqueá-la, mas a vítima se defendeu com a madeira. Na sequência ele continuou tentando atingi-la, até conseguir acerta-la.

A faca utilizada no homicídio, bem como o assassino foram encaminhados à Delegacia de Polícia, onde ele foi autuado em flagrante e encaminhado ao sistema prisional. Quanto a Graciele, seu corpo foi removido ao IML (Instituto Médico Legal), onde após periciado foi liberado para o seu sepultamento.