Ladrão que juíza soltou por não representar perigo voltou pro xadrez pelo mesmo crime
O ladrão Tarcísio Santos Silva, 25 anos, que foi colocado em liberdade pela juíza Raquel de Almeida Valinho, sob alegação de que ele não representava risco à ordem pública e econômica, está volta ao xilindró pela prática do mesmo crime. Ele foi preso 11 dias depois de ser solto, ao roubar a bolsa de uma mulher.
Ele foi preso no dia 04 de julho depois de roubar o celular de uma mulher dentro de um ônibus em Jardim da Penha, Vitória/ES. Antes de ser preso pela Guarda Municipal, Tarcísio levou uma surra de um grupo de populares. Na Delegacia de Polícia foi arbitrada uma fiança de R$ 4 mil, mas como não pagou fico preso.
No dia seguinte, em audiência de custódia ele foi solto sem pagar fiança e deixou o CTC (Centro de Triagem de Viana) para continuar roubando, como acabou ocorrendo. Só que dessa vez o larápio se deu mal, pois ao contrário da juíza que o soltou, a juíza Daniela de Vasconcelos Agapito decretou sua prisão preventiva.
Dessa vez Tarcísio, novamente dentro de um ônibus, agora na Praia do Canto, usou uma faca para roubar a vítima. Como da outra vez ele não foi longe e acabou sendo grampeado pela polícia e levado para a Delegacia de Polícia, autuado em flagrante e enviado ao sistema prisional à disposição da justiça.
Ao contrário da juíza que soltou Tarcísio, Daniela Agapito ressaltou que era preciso mantê-lo no sistema prisional como garantia da ordem pública e econômica, além de assegurar a aplicação da lei penal. Ao decretar a prisão preventiva, ela considerou a gravidade dos fatos pela a reiteração do crime.
Segundo a juíza Daniela Agapito, medidas cautelares diversas da prisão são insuficientes e inadequadas, uma vez que Tarcísio em liberdade poderá voltar a cometer atos da mesma natureza, intimidar testemunhas e se evadir do distrito da culpa. O ladrão de celulares está preso e o caso segue sendo investigado.
