Flávio Ramos tem 30 anos e falou pela primeira vez após “esconder” e doar moto de R$ 18 mil em entrevista exclusiva à Coluna Pedro Permuy; ele abriu o jogo sobre a origem da fortuna
Para quem não lembra, lá pelos anos 2010, Guarapari já teve a promessa de receber um príncipe (legítimo!) dos Emirados Árabes que teria tido interesse, um dia, de usar área da cidade para criação de um resort inédito para atrair gente do Brasil inteiro ao Espírito Santo.
Até hoje isso não aconteceu, mas nesta semana um “sheik brasileiro” conseguiu agitar a cidade, primeiro, jogando dinheiro da cobertura da qual é dono (a chuva foi de R$ 10 mil ao todo) e, nesta segunda-feira (23), dando uma moto avaliada em R$ 18 mil para quem achasse o veículo “escondido” pelo município – com chave na ignição, capacete e documentos todos regularizados.
Trata-se de Flávio Ramos, que em menos de 24h, diga-se de passagem, já ganhou ao menos 5 mil seguidores nas redes sociais por causa das “loucuras” que fez de um dia para o outro. Ele admite, aliás, que o objetivo maior das ações inusitadas de dar uma de “Silvio Santos e o dono do Baú” é o de ganhar fama na web e aumentar o próprio engajamento nos perfis.
“A questão do dinheiro foi porque eu estava entediado mesmo (risos). Estava entediado. Dava uns prêmios em uma baladinha que gosto de ir lá (em Guarapari) e aí um amigo me questionou e disse: ‘Dinheiro não cai do céu’. E aí eu fiquei pensando nisso e refleti: ‘Vou fazer dinheiro cair do céu, sim”, conta.
Apertando um pouquinho, logo, Flávio assume sobre a chuva de dinheiro que fez, a moto que deu nesta segunda (23) e o carro que vai dar na próxima quinta-feira (26): “O objetivo era, sim, engajar nas redes sociais. Há muito tempo eu queria aparecer no Instagram e estava querendo ganhar seguidores. Então foi para isso, sim”.
Mineiro que já morou na Bahia e em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, o empresário de 30 anos de idade adquiriu o imóvel em Guarapari em fevereiro deste ano e pretende ficar nele por, ao menos, mais uns dois anos. Depois, deve morar fora do País – em Londres, na Inglaterra, ou Dubai.
O apelido de “sheik”, em tom de brincadeira, veio, inclusive, por essa “relação” com os Emirados.
“Já morei em um prédio que chamava Edifício Dubai. O pessoal pegou e começou a brincar, mas não me incomoda, não”, lembra.
Atualmente, Flávio se dedica 100% a trabalhar como jogador e apostador profissional. Antes, ele possuía uma pizzaria pequena e largou o emprego formal quando conseguiu, nos jogos, ganhar R$ 4 mil por mês. Isso há cerca de dois anos, segundo ele diz.