Briga de cachorro grande. Policial federal é morto a tiros por policial militar em discussão
Um policial militar que teve o nome escondido da sociedade pela corporação, matou a tiros o policial federal Francisco Elionézio Braga Oliveira, 38 anos, em um quiosque na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O crime foi praticado na noite de domingo, 17, depois de uma discussão entre os dois.
Funcionários do estabelecimento disseram que o policial federal, que era cliente do local, estava armado e discutindo com alguém. Com medo que ocorresse uma tragédia, eles então acionaram a polícia. Disseram ainda que clientes do estabelecimento tentaram contê-lo, mas ele reagiu e apontou a arma para o PM.
Em virtude disso, o policial militar atirou contra ele, atingindo-o mortalmente. A mulher que acompanhava o agente federal desmentiu que ele tenha ameaçado o policial militar que o matou. Ela também foi atingida na perna por uma das balas disparadas pelo assassino, que chegou a ser ouvido e depois foi liberado.
O caso foi registrado na Delegacia de Homicídios da Capital como auto de resistência. Várias pessoas foram ouvidas e depois liberadas. Francisco, que estava na Polícia Federal há 10 anos, atualmente fazia parte do GPI (Grupo de Pronta Intervenção) da Polícia Federal. A sobrinha dele lamentou a morte do tio.
A Polícia Civil segue investigando o caso no sentido de apurar a motivação para o crime e esclarecer a forma como tudo aconteceu. O corpo do agente da Polícia Federal foi removido ao IML (Instituto Médico Legal) da capital, onde foi periciado e depois de realizado o exame cadavérico, foi liberado para o seu sepultamento.
Francisco Braga, que deixou três filhos, um deles ainda bebê, recentemente recebeu homenagem por salvar a vida de uma menina de sete anos que havia se engasgado em um restaurante no Distrito Federal. A criança chegou a ficar desacordada, mas o policial agiu rápido e fez as manobras que a salvaram.