Um psicólogo especialista em psiquiatria e dependência química, de 56 anos, foi assassinado dentro de um apartamento na Praia do Morro, em Guarapari. O corpo de Silvestre Falcão Santana foi localizado neste domingo (13) e um suspeito do crime, que seria um ex-paciente, foi preso. 

Silvestre era o responsável pelo Pequena Comunidade de Jesus (PCJ), uma comunidade terapêutica localizada na Serra que ajuda pessoas a superar a dependência química. Na internet, ele se apresentava como doutor em Psicologia Social, especialista em psiquiatria e dependência química, e tinha vários livros publicados.

Segundo informações da TV Vitória/Record, Silvestre foi encontrado morto por um filho de criação no apartamento que costumava passar os finais de semana. Ele estava com ferimentos nas costas, na nuca e no pescoço.

Os vizinhos contaram que, na sexta-feira (11), ouviram uma briga e gritos vindos do apartamento. Depois, o médico foi encontrado morto.

Psicólogo foi visto com ex-paciente 

Ainda segundo apuração da reportagem, Silvestre Falcão foi visto no município da Serra com um ex-paciente na sexta-feira (11). A família do psicólogo afirmou que os dois estavam a caminho de Guarapari, entretanto, ele não faz mais contato. 

Além disso, segundo a família de Silvestre afirmou para a polícia, o paciente se trata de um homem perigoso, problemático e com uma vasta ficha criminal. O carro do psicólogo teria desaparecido após o crime. 

Ex-paciente é apontado como principal suspeito 

De acordo com testemunhas, o ex-paciente de Silvestre foi visto saindo com a caminhonete do psicólogo do apartamento. Ele é considerado o principal suspeito.

O corpo de Silvestre Falcão Santana já foi reconhecido e liberado no Instituto Médico Legal (IML) pelos familiares para ser enterrado. 

A Polícia Civil informa que o caso segue sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Guarapari. 

A polícia destaca que a população tem um papel importante nas investigações e pode contribuir com informações de forma anônima através do Disque-Denúncia 181, que também possui um site onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas, o disquedenuncia181.es.gov.br.