Em liberdade, a mulher é obrigada a manter uma distância mínima de 300 metros do filho, sendo proibida de ter qualquer tipo de contato ou aproximação dele.
A mulher que tentou vender o próprio filho, de um ano, por R$ 1,2 mil na orla de Praia Grande, no litoral de São Paulo, carregava uma bolsa com fraldas e uma mamadeira com cachaça. Na ocasião, ela foi presa, passou por audiência de custódia em 19 de novembro e a prisão foi substituída apenas por medidas protetivas.
O caso foi registrado no dia 18 de novembro e foi flagrado por uma advogada. Os policiais militares foram acionados e encontraram a mulher pedindo dinheiro e recolhendo latas de alumínio enquanto a criança estava suja e sozinha na areia da praia. Ela foi levada à Central de Polícia Judiciária (CPJ).
“Ela [mãe do menino] pediu um dinheiro, as mulheres falaram que não iam dar e ela ofereceu a criança: ‘Olha, estou vendendo’. Uma das mulheres perguntaram: ‘Quanto você quer?’ [e ela respondeu:] ‘1.200 reais’”, lembrou a advogada Glauce ao g1.
Em nota, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) disse que a mulher foi solta após audiência de custódia, no dia seguinte. Ela é obrigada a manter uma distância mínima de 300 metros do filho, sendo proibida de ter qualquer tipo de contato ou aproximação dele.
Menino no hospital de Praia Grande | FOTO: Reprodução
O QUE ACONTECEU COM O BEBÊ?
O menino foi levado pela Polícia Militar ao Pronto-socorro Central da cidade, onde um médico não encontrou indícios de ingestão de bebida alcoólica, sendo levado pelas conselheiras tutelares para um abrigo.