Condutor disse ter aceitado corrida de R$ 90 do Rio de Janeiro para Vitória e estava levando uma passageira, que a PRF constatou ser foragida da Justiça; os dois foram detidos
Um motorista de aplicativo de 24 anos e uma passageira, de 16, que transportavam uma carga com 600 frascos de lança-perfume foram detidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR 101, em Guarapari, no Espírito Santo, na madrugada desta sexta-feira (12). Eles estavam em um Toyota Corolla branco quando foram abordados por uma equipe policial por volta de 0h30, durante uma ronda de combate à criminalidade no km 346 da rodovia.
Ao ser parado, o motorista demonstrou intenso nervosismo e alegou que realizava uma corrida de aplicativo do Rio de Janeiro para Vitória por apenas R$ 90. Ele afirmou ainda que, na rodoviária carioca, um casal em um Honda City teria colocado diversas caixas no porta-malas do seu veículo, sem que ele se preocupasse em saber o que estava sendo transportado.
Durante a fiscalização, os agentes encontraram no porta-malas quatro caixas contendo os 600 frascos de lança-perfume. Também havia um galão azul identificado como contendo 40 kg de ácido sulfúrico, no qual, segundo a passageira, estavam armazenados cerca de 20 litros de “Black Lança”, uma versão caseira e mais potente do entorpecente. A adolescente disse ter recebido o material de uma amiga no Rio de Janeiro.
Além disso, a passageira — que também demonstrava nervosismo — informou que havia embarcado na rodoviária do Rio de Janeiro e admitiu transportar os frascos. Em consulta aos sistemas, os policiais verificaram que ela era foragida da Justiça, com mandado de busca e apreensão expedido pela 2ª Vara da Infância e Juventude de Serra (ES). Já o motorista possuía passagem anterior por porte de arma.
Diante das drogas apreendidas e das contradições apresentadas, ambos foram detidos. Todo o material apreendido foi encaminhado à Delegacia Regional de Guarapari, para as providências legais.
A Polícia Civil informou que o jovem foi autuado em flagrante por tráfico de drogas e encaminhado ao sistema prisional. A adolescente assinou um Boletim de Ocorrência Circunstanciado (Boc) por ato infracional análogo ao crime de tráfico de drogas e foi reintegrada à família, após um parente assumir o compromisso de comparecer ao Ministério Público.
Fonte: A Gazeta













