Um homem, de 37 anos, foi preso na manhã desta quinta-feira (30), em Manaus, por suspeita de ter assassinado e ocultado o corpo da cunhada, que tinha 19 anos. O crime aconteceu em Autazes (a 113 quilômetros de Manaus).
Na época, a vítima era considerada desaparecida desde o dia 29 de setembro de 2021, e foi encontrada morta dentro de uma geladeira, em janeiro de 2022, em Autazes (a 113 quilômetros de Manaus).
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) cumpriu o mandado de prisão preventiva, expedido pela 39ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Autazes, com apoio do 13° Distrito Integrado de Polícia (DIP), na capital.
De acordo com a delegada Ivone Azevedo, titular da 39ª DIP, os policiais vinham realizando buscas pelo suspeito, que logo após o crime, fugiu para Manaus junto com sua companheira.
A equipe de investigação constatou que havia um Boletim de Ocorrência (BO) contra ele na Delegacia Especializada em Crimes contra a Mulher (DECCM) por agressão a sua esposa.
“Após encontrarmos o registro em nome do autor, ele foi notificado a comparecer na DECCM, porém, o suspeito não imaginava que seria preso pelos crimes cometidos contra a cunhada”, disse a delegada.
Conforme a autoridade policial, o corpo da jovem foi encontrado em uma geladeira, no dia 19 de janeiro deste ano, ainda com o fardamento escolar.
A vítima era conhecida por muitas pessoas na localidade e, por isso, o fato gerou grande comoção e revolta nos populares.
“Após a prisão do infrator, entrei com pedido de autorização na Vara de Execução Penal (VEP), para ele ser recebido e custodiado em Manaus, para o fato não gerar comoção social novamente em Autazes”, detalhou Ivone.
Crime
A delegada relatou que a princípio, a vítima havia sido dada como desaparecida no dia 29 de setembro de 2021, após ter ido para a escola e não retornado para casa.
Já em janeiro deste ano, ela foi encontrada morta dentro de uma geladeira, que era do próprio autor, na estrada do aeroporto da cidade, a cerca de 300 metros do sítio em que ele morava.
Possivelmente, o homem tinha um caso com a vítima. Ele costumava relatar para os colegas de trabalho que ela era virgem e a perseguia em todos os lugares em que ela ia, inclusive na escola, conforme relatado por alguns colegas da vítima.
“No dia do crime, duas pessoas viram a jovem passar com o cunhado em direção ao local onde o corpo dela foi encontrado, não se sabe se ele a manteve em cárcere, pois na semana que ela estava desaparecida, ele saia todas as noites”, contou a delegada.