Polícia aponta que, ainda viva, a vítima teria se debatido durante tentativa de estupro e impedido o abuso. Isso teria motivado Reidimar Silva a matar e, em seguida, cometer a violência sexual contra o corpo da menina

Reidimar Silva, de 31 anos, assassino de Luana Marcelo, confessou à delegada responsável pelo caso, Caroline Borges, na terça-feira (29), que estuprou o cadáver da menina. Mesmo diante da confissão, a polícia aguarda os resultados dos exames feitos pela Polícia Técnico-Científica (PTC). A confissão acontece depois de resultados preliminares apontarem que na casa do acusado foi encontrado, além de sangue, vestígios de esperma.

Além da confissão do assassino, outras duas mulheres buscaram a polícia para denunciá-lo. Elas alegaram que também foram vítimas de estupro pelo ajudante de pedreiro.

A Polícia Civil segue investigando os casos. Reidimar, até o momento, deve responder pelos crimes de tentativa de estupro, ocultação de cadáver, homicídio qualificado e “vilipêndio de cadáver” pelo estupro do cadáver.

Investigações do caso

Luana teria saído de casa por volta das 9h20 para ir à padaria, que fica a cerca de 400 metros de distância, e “sumiu”. Imagens de câmeras de segurança mostram que Luana chegou à padaria e depois fazia o caminho de volta com a sacola de pão. No entanto, já na rua de casa, que não tem câmeras, a adolescente “desapareceu”.

A Polícia Civil chegou a Reidimar após a família começar as buscas por Luana e populares terem relatado que viram a menina entrando no carro do acusado, um Chevrolet Celta Branco. Ele foi detido e encaminhado à delegacia ainda nesta segunda-feira (28), quando foi ouvido pela delegada Caroline Borges e o carro mandado para perícia verificar se a menina realmente esteve no veículo.

Reidimar Silva foi preso na manhã de terça-feira (29) e confessou ter matado a menina. Aos policiais ele mostrou o local da morte e narrou como aconteceu.

Em laudos preliminares da perícia na casa do acusado foram encontrados vestígios de esperma e sangue.