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Notícias

PROFESSORES DE PIÚMA PRÓXIMOS À MAIOR PERNADA DE TODOS OS TEMPOS!

Professores que hoje trabalham 20 horas e 48 minutos passarão a trabalhar 25 horas, aumentando o trabalho em 20,8 por cento. Enquanto isso, o salário será reajustado em somente 15 por cento. Nesse dia 15 de março tem Assembleia


Realmente, nada é tão ruim que não possa piorar!
O magistério municipal está prestes a tomar a maior pernada de sua história, pelo menos, é o que se conclui de um documento enviado pelo Prefeito Municipal a um Coordenador do Sindicato dos Professores.
Caso o executivo não dê uma explicação melhor que permita outro entendimento, ficará claro que os professores sofrerão perdas substanciais em seus vencimentos.
Excetuando outras possíveis perdas, o documento do Executivo relata pretender ampliar o tempo da hora/aula do professor de 50 para 60 minutos. Sem os pormenores necessários à explicação da “proposta”, a literalidade aponta para uma futura jornada de 25 horas corridas de trabalho para os professores.
Há significativo aumento da cara horária. Hoje a hora/aula do professor é de 50 minutos. O total de 25 horas/aulas equivale a 20.8 horas ocorridas, ou seja, a carga horária corrida semanal hoje é inferior a 21 horas de trabalho e o Executivo quer passar para 25 horas. Em termos percentuais, o professor trabalhará 20,19 % por cento à mais.
Acompanhando a proposta de aumento da carga horária a prefeitura propõe reajuste de 15%.
Não precisa muito raciocínio ou longas horas à frente de um quadro, explicando para uma turma de alunos, para se entender que o professor trabalhará mais e ganhará menos.
Quem utiliza um pouco do conhecimento acumulado nos anos de carteiras escolares, logo conclui tratar-se de uma “pernada”, afinal, trabalhar 20% à mais e acrescentando somente 15% no salário aponta um desequilíbrio. Nesse caso, benéfico economicamente para o patrão, mas grande prejuízo para o empregado.
Caso a proposta não seja melhor explicada de forma capaz a trazer outro entendimento, será difícil, até mesmo para os outrora chamados pelegos, entenderem como um sindicato aceita redução salarial. Parece algo inédito, novo ou característico de “renovação”.
Mais difícil ainda entender qual foi o cálculo matemático feito por alguns professores que insistem em dizer que receberão salários com aumento.
O professor, assim como os demais funcionários públicos, desde 2021 estão sofrendo redução salarial acima dos 10%. O prefeito que iniciou o mandato em 2021 deixou de aplicar aos salários de todos os servidores o índice de recomposição referente à inflação do ano de 2020, que ficou acima dos dez por cento. Agora, parece que o professor sofrerá um pouquinho mais!
Desde o ano de 2007, os funcionários públicos vêm recebendo a correção salarial de forma a recompor o salário. Somado a isso, o Estatuto do Servidor e os Planos de Cargos e Salários das categorias profissionais aprovados em 2011 proporcionaram significativo aumento
nos salários. No caso do Magistério, outras conquistas incorporaram ganhos a seus vencimentos com aprovação de novo plano de vencimentos pouco mais de um ano após aprovado o anterior.
Historicamente as palavras de ordem são: “pra frente”! Ainda assim, com todo o direito, havia profissional dizendo que não estava bom. Agora sabe-se que pode piorar! No momento, se fossem tratados como Caranguejo, pelo menos estariam andando para o lado.
O salário caiu e o trabalho aumentou! A luta morreu e a pernada comeu: Zum Zum Zum zum zum zum, capoeira mata um!
Breves e lógicos raciocínios:

  • O aumento da carga horária trará a diminuição do número de contratados (DT’s);
  • não será a diminuição dos DT’s que trará economia, pois a carga horária aumentada de um professor será em substituição a carga horária já existente de um DT;
  • a economia está no fato de um professor ampliar sua carga horária recebendo, proporcionalmente, menos;
  • com a devida justificativa, é permitido à administração ampliar ou reduzir a carga horária do servidor, desde que o salário acompanhe proporcionalmente;
  • Na verdade, a proposta apresentada não traz aumento algum e sim redução de salário;
  • Após o profissional aceitar trabalhar as 25 horas corridas compreendendo 25 aulas de uma hora e a administração voltar a considerar aulas de 50 minutos, o professor estará obrigado a trabalhar em torno de 30 aulas sem obrigação de qualquer acréscimo nos vencimentos;
  • por fim, aumentar a carga horária corrida aumentando, na proporção, os vencimentos é mais vantagem do que os 15%.
  • existem informações de que ainda há outras perdas para os professores na proposta do executivo.

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