A Polícia Civil do Piauí apontou que o crime, ocorrido no bairro Cacimba Velha, na zona rural Leste de Teresina, foi um latrocínio premeditado e orquestrado por 8 envolvidos.
Na manhã desta terça-feira (28), a prostituta que dormiu com o pastor Antônio Francisco dos Santos Sousa na noite anterior ao crime se apresentou à polícia. Ela afirmou que não tem envolvimento no assassinato do sacerdote e que as proprietárias do prostíbulo Balde Azul a ameaçaram para que ficasse em silêncio, assim que soube do ocorrido, no dia 1º de março deste ano.
A Polícia Civil do Piauí apontou que o crime, ocorrido no bairro Cacimba Velha, na zona rural Leste de Teresina, foi um latrocínio premeditado e orquestrado por 8 envolvidos. Nas primeiras horas do dia, as proprietárias, Maria Pereira e Karine, convocaram uma reunião e deram ordem de silêncio aos funcionários sobre a presença do pastor no estabelecimento.
“Ela (prostituta) relatou que esteve nesse Balde Azul para fazer um programa, normalmente. Ela tinha marcado com um cliente dela mesmo. Só que quando ela entrou (no prostíbulo), ela relata que ele (pastor) estava no bar […] quando ela foi saindo, a proprietária disse que ele, a vítima, queria ficar com ela”, disse Luiz Alberto Júnior, advogado da prostituta.
Os dois foram para o quarto e lá ingeriram bebidas alcoólicas e fizeram o programa, conforme relatou a mulher ao advogado. “Ela disse que quando terminou o tempo dela, deixou ele lá e foi embora […] o namorado pegou ela”, disse.