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Notícias

Professora é suspensa e perde salário após dizer que ganha mais com vídeos do que em sala de aula

O Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) decidiu punir a professora Rosana dos Reis Abrante Nunes, de 43 anos, por quebra do regime de dedicação exclusiva e por “deslealdade institucional” após ela ter dito que ganhava mais com vídeos de conteúdo adulto em plataformas digitais do que com o salário como docente.

Uma das penalidades da professora foi a suspensão de 35 dias, sendo 18 deles relacionados à declaração dada pela profissional. Outra penalidade foi uma punição administrativa que tira parte da remuneração que era paga a ela a título de dedicação exclusiva — uma espécie de gratificação —, por entender que ela também trabalhava com as plataformas de conteúdo adulto.

A decisão foi publicada nesta segunda-feira (18) e assinada pelo reitor da instituição Jadir José Pela. Em nota, o Ifes reforçou que a penalidade aplicada à servidora se refere à quebra do seu contrato de dedicação exclusiva com a instituição, mas o texto não cita a punição por “deslealdade institucional”, como mostra a decisão a qual o g1 teve acesso. 

A professora de Biologia e coordenadora do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Ifes Santa Teresa, na Região Serrana do estado, teria sido denunciada em 2023 por pais de alunos após abrir perfis com fotos e vídeos sensuais em redes sociais e em plataformas de conteúdo adulto como OnlyFans e Privacy.

Em entrevistas, ela chegou a declarar que conseguia ganhar até R$ 20 mil por mês com as produções — valor superior ao salário que recebia como professora no Ifes.

Na época, o instituto confirmou a denúncia e afirmou que o caso seria analisado no conselho de ética. Rosana, no entanto, contesta a existência dessas denúncias.

Ao g1, a professora mostrou a cópia de um e-mail que seria da Coordenadoria-Geral de Ensino do Ifes de Santa Teresa, afirmando não ter recebido nenhum pai de aluno para tratar sobre o caso, a denúncia ou pedindo providências.

No que se baseia o processo

O processo administrativo disciplinar (PAD) apontou que Rosana teria infligido a lei que obriga os servidores a serem leais à instituição e que ela teria causado constrangimento público à instituição.

“Ao afirmar, em entrevistas e comentários, que a remuneração obtida com a comercialização de conteúdo adulto supera, e muito, aquela percebida no exercício do cargo de professora da rede pública a servidora expôs o Ifes a uma situação de menosprezo em relação à atividade-fim desenvolvida por aquela autarquia. A imagem ficou comprometida ante a sociedade, principalmente ante aos alunos, que confiam que a educação pode ser o caminho para ascensão social e financeira”, diz um trecho do PAD.

Após a decisão final, ficou então decidido duas penalidades – uma sobre a declaração dela, classificada como deslealdade institucional (que rendeu a suspensão) e quebra dedicação exclusiva (por ter ganhos financeiros com as plataformas de condeúdo adulto, que tirou parte do salário da professora).

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