Morgana Caires Corrêa foi baleada ao entrar na frente do marido, de 43 anos, durante uma discussão envolvendo moradores do mesmo imóvel

O segundo suspeito de envolvimento no assassinato de Morgana Caires Corrêa, de 34 anos, morta ao tentar defender o marido durante uma briga em Itapemirim, foi preso no sábado (20). O homem, de 40 anos, foi detido no município de Alegre, no Caparaó do Espírito Santo, após se apresentar durante diligências.

O crime ocorreu no dia 9 de novembro, no bairro Itaoca, em Itapemirim. Morgana foi baleada ao entrar na frente do companheiro, de 43 anos, durante uma discussão envolvendo moradores do mesmo imóvel. O marido também foi atingido por disparos e sobreviveu.

Segundo as investigações, a mãe do homem ferido era proprietária do imóvel onde um dos suspeitos morava como inquilino. O relacionamento entre eles era marcado por desentendimentos frequentes, inclusive com registros anteriores de brigas formalizadas por boletins de ocorrência.

No dia do crime, o inquilino, de 47 anos, estava deixando o imóvel junto com o irmão, de 40, quando uma nova discussão começou.

Durante a confusão, o irmão pegou uma espingarda, acertou uma coronhada no homem de 43 anos e, em seguida, fez disparos. Ao tentar defender o marido, Morgana acabou sendo atingida e morreu. As vítimas ainda foram socorridas, mas a mulher não resistiu aos ferimentos.

Após o crime, os dois suspeitos fugiram. O homem de 47 anos foi preso no último dia 15, em Cachoeiro de Itapemirim, em ação da 9ª Delegacia Regional de Itapemirim com apoio da Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic).

Já o segundo suspeito teve o paradeiro identificado após trabalho contínuo de investigação e inteligência policial. Durante diligências realizadas no sábado (20), ele se apresentou à Polícia Civil em Alegre e foi imediatamente detido, sendo colocado à disposição do Poder Judiciário.

De acordo com o delegado adjunto da 9ª Delegacia Regional de Itapemirim, Daniel de Araújo, a identificação dos autores foi possível após uma investigação minuciosa, com análise de depoimentos, laudos periciais e demais elementos reunidos no inquérito policial.

Os investigados vão responder pelos crimes de homicídio qualificado consumado e tentativa de homicídio qualificado, praticados no mesmo contexto e considerados de extrema gravidade. As investigações seguem para localizar e apreender a arma de fogo utilizada no crime.