Disseminando a ideia de que o apocalipse está prestes a chegar, um grupo católico é acusado de realizar rituais que envolvem agressão física, humilhação, assédio e até abuso sexual com meninas adolescentes.
Uma jovem capixaba viveu seis anos enclausurada na seita, em São Paulo, e participou da série de denúncias que serviu como base para uma investigação do Ministério Público.
O alvo das acusações é a entidade Arautos do Evangelho, que em nome da fé pratica rituais questionados até pelo Vaticano. Uma das casas da entidade está localizada em Cariacica.
É numa área isolada do interior paulista, na Serra da Cantareira, que funcionam os castelos e colégios em que os jovens ficam em sistema de internato.
“Não podemos ter contato externo ou sair da instituição. Não temos acesso à internet e televisão, e só podemos fazer ligações autorizadas e restritas”, contou a jovem de 25 anos, que pediu para não ser identificada.
O grupo ultraconservador surgiu em 1999, sendo fundado pelo monsenhor João Clá Dias.
Fonte: Tribuna online