Casagrande é o segundo melhor governador do País e o primeiro do Sudeste

Renato Casagrande (PSB) é o governador mais bem avaliado da Região Sudeste e o segundo em todo o Brasil. É o que mostra nova rodada do Painel do Poder, pesquisa feita pelo Congresso em Foco em parceria com a In Press Oficina. A avaliação é feita pelos líderes do Congresso Nacional. O baiano Rui Costa (PT) é o governador mais bem avaliado.  Flávio Dino (PCdoB), do Maranhão, aparece na terceira colocação geral.

No cômputo geral, Rui Costa alcançou nota 3,6, na média ponderada de 1 a 5. Casagrande ficou com 3,4, e Dino, com 3,3. Logo depois deles, vêm os governadores do Ceará, Camilo Santana (PT-CE); do Piauí, Wellington Dias (PT-PI); e de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB-PE). Nas seis primeiras colocações do ranking estão, portanto, apenas governadores de oposição ao governo de Jair Bolsonaro. E a maior parte deles é do Nordeste.

Na outra ponta, Wilson Witzel (PSC-RJ) ficou com a nota 2, a mais baixa obtida entre os 13 governadores avaliados, repetindo a última colocação da pesquisa anterior. Imediatamente acima dele ficaram Romeu Zema (Novo-MG), com 2,3, e Ibaneis Rocha (MDB-DF) e João Doria (PSDB-SP), empatados com 2,6.

Metodologia
De acordo com o Portal Congresso em Foco, baseado em metodologia científica, o Painel do Poder é uma ferramenta exclusiva, e pioneira no Brasil para estudos legislativos, que usa a técnica de pesquisa por painel, feita a cada três meses.

“Ela contempla investigações tanto quantitativas como qualitativas, tomando por base uma amostra de líderes de aproximadamente cem parlamentares”, diz o Congresso em Foco.

O levantamento também mostrou que eram pequenas as chances de o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, ter o seu nome aprovado para ser o embaixador brasileiro nos Estados Unidos. Eduardo desistiu da indicação na semana passada.

Ainda segundo o Congresso em Foco, são líderes de partido, líderes temáticos (pessoas que formam opinião em temas-chave), integrantes das mesas diretoras da Câmara e do Senado e presidentes das comissões mais importantes das duas casas que participam da pesquisa. Desta vez, foram ouvidas 79 lideranças, mas oito entrevistas foram inteiramente descartadas para que a amostra considerada ficasse mais próxima da correlação real de forças do Congresso em termos de região, atitude em relação ao governo e expressão partidária. O levantamento de campo foi feito entre os dias 16 e 27 setembro.

De acordo com o portal, dos 71 líderes considerados, 38% pertencem ao Senado e 62% à Câmara. Pertencem a partidos de oposição (PT, PSB, PDT, Psol, PCdoB e Rede) 25,4% dos líderes. Outros 9,9% são de partidos com posição indefinida ou independente em relação ao governo Bolsonaro (PSDB, Cidadania, Pros e PV).

“Todos os demais partidos foram considerados como parte da base governista, ainda que vários deles – e muitos dos seus líderes – não se apresentem assim, porque todas essas legendas têm votado com o governo na maioria das votações importantes do Congresso”, informa o Congresso em Foco.

Ferramenta de grande potencial estratégico para quem deseja desenhar cenários políticos e econômicos de curto, médio e longo prazo, o Painel do Poder, em março deste ano, antecipou com grande antecedência o que terminou ocorrendo com a Reforma da Previdência: grandes chances de aprovação, ressalvados os pontos que afinal foram retirados do texto enviado pelo Palácio do Planalto. Quem contrata o serviço pode receber o relatório completo dos resultados, inclusive por meio de apresentação presencial, e até mesmo incluir perguntas exclusivas no questionário.

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