Uma mulher, no Reino Unido, foi detida depois de ter comprado uma faca e de se ter apresentado numa delegacia da polícia com a intenção de matar um recluso acusado de abusar sexualmente de dezenas de corpos em um necrotério, incluindo o da sua filha.
David Fuller foi detido por ser suspeito de ter aproveitado o seu emprego como eletricista no necrotério de um hospital, em Kent, no Reino Unido, para abusar sexualmente de dezenas de corpos.
A filha de Nevres Kamal teria sido uma das vítimas do homem. Azra, de 24 anos, morreu na sequência de ferimentos sofridos após a queda de uma ponte.
Azra teria sido uma das cerca de 100 mulheres sem vida, com idades entre os nove e os 100 anos, que foram sexualmente abusadas pelo suspeito. David, que tinha já antecedentes criminais, trabalhava há 12 anos no Tunbridge Wells Hospital.
Uma semana depois de saber do sucedido, a mãe da vítima comprou uma faca e dirigiu-se à delegacia de Colindale, onde acreditava que David estava detido. Os agentes, ao vê-la armada, a detiveram e a algemaram de imediato, sem saber de quem se tratava.
Segundo conta a própria, estava tão nervosa e psicologicamente alterada que só depois de recolherem as suas impressões digitais é que os polícias perceberam de quem era.
Nevres admite que se sente enojada ao pensar que o homem tocou na sua filha e admite que queria matar David. “Queria golpeá-lo no coração, porque foi o meu coração que ele despedaçou”, disse, citada pelo Daily Mail.
Na quinta-feira, Fuller, 67 anos, declarou-se culpado de ter matado duas mulheres, em 1987, e de ter cometido dezenas de ataques sexuais a cadáveres femininos em necrotérios onde trabalhou durante 12 anos.