Leite Ninho, assaltante do Banco do Brasil de Guarapari foi preso em Vitória com seu amigo Cabelo

Leite Ninho, assaltante do Banco do Brasil de Guarapari foi preso em Vitória com seu amigo Cabelo

A Polícia Civil prendeu dois dos maiores suspeitos de roubo a cargas e bancos do Brasil, no bairro Santa Luzia, em Vitória.

As prisões aconteceram na segunda-feira (21) e foram divulgadas pela Polícia Civil em coletiva de imprensa realizada nesta quarta (23).

Um dos presos, Bruno Soares Mendonça, de 33 anos, conhecido como “Leite Ninho”, é apontado como um dos envolvidos em um furto realizado em dezembro de 2018 a uma agência do Banco do Brasil, em Guarapari, onde foram levados R$ 600 mil.

O outro preso, Célio Andrade Barcelos, conhecido como “Cabelo”, de 43 anos, era fugitivo do sistema prisional do Mato Grosso do Sul.

Em fevereiro de 2015, “Cabelo” participou, segundo a polícia, de um dos maiores furtos de cargas do país. Na ocasião, foram furtados 121 projetores de cinema de última geração, avaliados em R$ 24 milhões, que estavam em um depósito em Vigário Geral, no Rio de Janeiro. Parte da carga também foi encontrada em Colatina.

De acordo com o delegado Brenno Andrade, Célio apresentou uma carteira de habilitação falsa e disse que era motorista carreteiro no momento da prisão. Ele cumpria pena em regime semiaberto no MS quando fugiu.

“É um indivíduo de extrema periculosidade, condenado a 17 anos por tráfico, uso de documento falso e furto qualificado”, contou.

Ainda de acordo com o delegado, os presos teriam conexões em outros estados. Outras investigações estão em andamento, mas ainda não podem ser detalhadas, segundo a polícia.

“Acreditamos que com essas prisões poderemos notar uma redução no número de furtos e roubos de cargas e bancos. Eram indivíduos especializados, extremamente tranquilos e fogem do habitual do bandido comum”, disse o delegado.

Após o cumprimento dos mandados de prisão, Bruno e Célio foram encaminhados ao Centro de Triagem de Viana. Célio será transferido para o sistema prisional do MS.

Até a última atualização deste texto, a reportagem não havia obtido contato com as defesas dos presos.