VÍDEO | Vereadora sequestrada no ES: polícia divulga imagens de casa que serviu de cativeiro

VÍDEO | Vereadora sequestrada no ES: polícia divulga imagens de casa que serviu de cativeiro

A Polícia Civil divulgou, na manhã desta terça-feira (23), imagens da casa usada como cativeiro, onde a vereadora de Rio Novo do Sul, Larissa Bortolote, ficou presa por mais de 10 horas. A residência fica na região de Ubu, no município de Anchieta. 

Segundo a polícia, a vítima, sequestrada na manhã de segunda-feira (22), foi encontrada na noite do mesmo dia, sem lesões. Durante a ação, um homem foi preso e um adolescente foi apreendido. 

Além disso, de acordo com a polícia, diversas armas, como submetralhadora, pistola e drogas foram encontrados na residência.

“Estou em choque”, desabafa vereadora sequestrada

Larissa é parlamentar da Câmara de Vereadores de Rio Novo do Sul. Conhecida como Lari Camponesa, ela se tornou a primeira trans eleita para o Legislativo municipal, em 2020, com 266 votos. 

Na manhã desta terça, horas após ser resgatada pela Polícia Civil, ela usou as redes sociais para fazer um desabafo e agradecer aos amigos, familiares e seguidores. 

“Bom dia! Com toda a benção de Deus e todas as orações de amigos e familiares, estou bem! Fui resgatada! Estou em choque ainda com toda a situação, mas quero agradecer a todos que estiveram torcendo por mim e ao lado de minha família”, escreveu a vereadora. 

Criminosos pediram resgate de R$ 250 mil

Em nota, a Polícia Militar informou que militares foram até a região após receberam a informação de que uma mulher teria sofrido um sequestro. No local, o pai da vítima relatou que, por volta das 7h, estava no curral da sua propriedade, junto com sua filha e um parente, quando chegaram dois homens armados em um veículo e ameaçaram todos.

Ainda de acordo com a polícia, em seguida, os suspeitos amarraram as mãos e os pés do pai e do outro familiar da vereadora e a levaram. Larissa estava com um celular quando foi levada, mas os policiais não conseguiram rastreá-lo.

Os suspeitos, conforme informou o pai à polícia, disseram que não fariam mal à mulher, mas que manteriam contato telefônico com os familiares. Horas após o fato, o irmão de Larissa recebeu uma ligação exigindo a quantia de R$ 250 mil.

Em um vídeo enviado à imprensa, o secretário de Segurança Pública do Estado, coronel Marcio Celante, afirmou que estava acompanhando o caso desde a manhã de segunda, quando a parlamentar foi sequestrada.