‘Justiça tem que ser feita’, diz filho de doméstica morta com facada em Guarapari

‘Justiça tem que ser feita’, diz filho de doméstica morta com facada em Guarapari

O torneiro mecânico, Wilgner Machado Storche, filho de Genizia Gianizelli Machado de 52 anos, morta com uma facada no pescoço pelo marido em Guarapari, na Grande Vitória, na noite desta terça-feira (3) disse que ainda não acredita na morte da mãe e que espera justiça.

O marido de Genizia, Adilson Soares de 56 anos é o principal suspeito do crime e foi preso por feminicídio.

“Não tem como acreditar, né? Como é que você acredita que sua mãe está bem em um dia e no outro dia ela foi esfaqueada por uma pessoa? Eu acho que ele precisa reconhecer o erro dele e precisa pagar por isso”, disse Wilgner.

“A Justiça tem que ser feita, mas a gente nunca sabe o que vai acontecer”, falou.

Genizia foi encontrada por familiares já morta dentro do banheiro da casa onde vivia.

Adilson foi preso logo depois pelo crime de feminicídio.

Familiares contaram que vítima e suspeito moravam juntos há cerca de um ano e ela queria a separação porque Adilson era muito ciumento, mas ele não aceitava.

“Prometia muitas vezes que ia mudar. Ligava arrependido e chorava. Fazia todo um teatro se pode dizer e ela acabou caindo na segunda oportunidade e não teve a terceira”, contou o filho da vítima.

O filho de Genizia e familiares acreditam que ela tenha sido morta por Adilson enquanto tentava sair de casa e dar fim ao relacionamento.

“Pelo que eu soube a chave do carro estava na mão dela toda ensanguentada, então, possivelmente ela tentou sair. A bolsa dela está bem rasgada. Talvez ela tenha saído de casa. Nesse momento pode ter começado a agressão, quando ela anunciou a saída de casa”, disse Wilgner.

O crime

A vítima, Genizia Gianizelli Machado Santos, foi encontrada por familiares dentro do banheiro da casa onde morava por volta de 19h.

Adilson Soares, suspeito de matar a esposa, foi encontrado se ferindo com uma faca com cortes no pescoço e no pulso e socorrido por familiares para a UPA de Guarapari, onde foi atendido antes da prisão.

Enquanto passava por exames no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória na manhã desta quarta-feira (4), antes de ser levado para o presídio, Adilson não quis conversar com a reportagem. O suspeito foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Guarapari.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *