1.200 bolsonaristas são detidos e levados à PF após desmonte de acampamento

1.200 bolsonaristas são detidos e levados à PF após desmonte de acampamento

Após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinar a desocupação do acampamento bolsonarista em frente ao QG do Exército, em Brasília, a Força Nacional de Segurança chegou por volta das 7h no local para cumprir a determinação.

Na ocasião foram presas cerca de 1.200 pessoas pela Polícia Federal (PF), em frente ao QG e ao menos 40 ônibus foram necessários para levarem os radicais bolsonaristas para a superintendência da PF. Os manifestantes aceitaram entrar nos ônibus sem oferecer resistência.

Logo nas primeiras horas desta segunda (9), parte dos manifestantes já havia começado a se desmobilizar. Outros, entretanto, continuaram acomodados em barracas e estruturas com lonas instaladas no espaço.

A operação foi feita pela tropa de choque da Polícia Militar do Distrito Federal e pela Polícia do Exército. Foram usados carros blindados, polícia montada e grande contingente para cercar os manifestantes.

A decisão de acabar com os acampamentos, ocorreu na madrugada desta segunda, depois que milhares de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foram protestar em Brasília, neste domingo (8), na ocasião, invadiram e depredaram prédios públicos, como o Supremo Tribunal Federal (STF), o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional.

Moraes determinou a “desocupação e dissolução total” de todos os acampamentos golpistas montados em frente aos quartéis em um prazo de 24 horas.

Prisões

Os golpistas extremistas presos após os ataques às sedes dos três poderes em Brasília, neste domingo, já começaram a ser transferidos para o Complexo Penitenciário da Papuda e para a Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), conhecida como Colmeia.

De acordo com a Polícia Civil (PCDF), 300 pessoas foram encaminhadas ao Departamento de Polícia Especializada (DPE), e 204 foram efetivamente presas por envolvimento nos ataques. Na noite de domingo, a juíza da Vara de Execuções Penais do DF, Leila Cury, permitiu a transferência dos detidos da carceragem da PCDF para os presídios, sem necessidade de audiência de custódia.

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