Mulher é esfaqueada por não matar a filha como “prova de amor” no ES

Mulher é esfaqueada por não matar a filha como “prova de amor” no ES

Uma mulher de 27 anos foi esfaqueada por seu companheiro, pois ela se recusou a matar a própria filha, como “prova de amor”, na tarde deste domingo (15), em Brejetuba. O fato aconteceu por volta das 16h30, na Vila de São Jorge, em uma casa no meio de uma lavoura.

Segundo a Polícia Militar, a equipe foi acionada pela vítima que estava na estrada com a sua filha nos braços. Ela mostrou a lesão no antebraço e relatou estar em casa quando seu cônjuge chegou da rua dizendo que ela teria feito sexo com um amigo dele, e que o amigo teria falado na rua que ela não o ama.

A vítima afirmou o amava, e que daria provas se pudesse. O suspeito de agressão respondeu pedindo que ela matasse a criança como prova do amor. A mulher relatou que entrou em desespero, quando ele pegou o facão e ameaçou cortar seu pescoço, quando se defendeu e colocou o braço na frente, por isso, ele não conseguiu matá-la.

O militares relataram que a vítima vem sofrendo diversos tipos de agressões e ameaças. Há alguns meses, o suspeito mordeu o lábio causando um corte profundo e uma cicatriz em seu rosto; já cortou o cabelo dela com uma faca; ele a obrigou a registrar uma ocorrência de estupro contra um rapaz por ciúmes e ela teve que fazer; que também a obrigou a criar um perfil em uma rede social para propor relações sexuais com outras mulheres.

A mulher contou que só está com ele pois quando se separaram, o homem foi na casa da mãe da vítima e falou em matar a própria sogra e o cunhado, mas que tem medo de vingança e agressões caso termine o relacionamento. O suspeito, de 33 anos, é de Mutum, no Estado de Minas Gerais.

Guarnição foi até a residência onde os fatos acontecem e encontraram o suspeito sentado na porta com o facão, sendo solicitado que colocasse as mãos na parede e ele se negou e imediatamente correu para dentro da casa, fugindo por uma pastagem e uma floresta que fica atrás da residência.

A Polícia Militar realizou buscas e nada foi encontrado, sendo um local de difícil acesso e provavelmente o suspeito teria facilidade por conhecer o terreno. A PM retornou à casa e após acionar a mãe e irmão da vítima, foi recolhido seus pertences. A vítima ficou residindo com sua mãe que ofereceu abrigo.

A vítima relatou que vai procurar a delegacia para representar, pois disse que o suspeito não vai parar até matá-la e que precisa de proteção legal. A família relatou que irá protegê-la.

Posteriormente, a guarnição retornou ao local para tentar achar o suspeito e ele havia recolhido as roupas do varal, mas, não estava no local.

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