Com bebê no colo, mulher pula do 2º andar de casa para fugir de agressão do marido

Com bebê no colo, mulher pula do 2º andar de casa para fugir de agressão do marido

Uma vendedora de 33 anos foi agredida pelo companheiro com socos, chutes e até golpes de facão. O caso aconteceu na noite de domingo (5) na casa da família, no bairro Ataíde, em Vila Velha.

Para tentar fugir da violência do agressor, a mulher chegou a pular do segundo andar da residência, com uma bebê de 1 mês e 15 dias no colo. Segundo a vítima, a criança não se machucou.

A vendedora contou para a reportagem da TV Vitória/Record TV que a briga começou quando o companheiro disse que iria sair para gastar o dinheiro deles e ela tentou impedir, furando o pneu da moto dele.

Quando o homem entrou em casa, a mulher estava amamentando a filha. Mesmo assim, segundo a vítima, as agressões começaram.

A mulher disse que saiu correndo e para tentar fugir, pulou do segundo andar da casa, com a bebê no colo.

“A varanda tem acesso ao telhado da casa do lado. Tentei passar pelo telhado para conseguir fugir dele, com a neném pequena no colo. Aí o telhado afundou, mas eu não cheguei a cair. Só prendeu o pé”, relatou.

A vítima conta que conseguiu ir para o meio da rua e gritou por ajuda. No entanto, segundo ela, nenhum vizinho apareceu.

“Na rua, ele puxou meu cabelo e eu caí de costas, com a neném no colo. E foi quando começaram as agressões com o facão”.

A vendedora contou que foi arrastada para dentro de casa novamente.

“Ele me arrastou para continuar a agressão dentro de casa. Comecei a gritar, segurei na ripa”.

Segundo a vendedora, as agressões só terminaram quando familiares chegaram para socorrê-la. Uma familiar do suspeito conta que ajudou a socorrer a vítima.

“A irmã dele chegou e ficou chamando. Como não abriram a porta, ela arrombou. Aí subiu ela e mais duas sobrinhas, na casa do agressor. Tinha uma segunda porta, que era a do quarto. Ali ela chamou e a vítima acabou respondendo com um ‘oi’. Ele abriu e achou ruim com a irmã”, disse a parente, que preferiu não se identificar.

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