O juiz federal Pedro Delgado condenou à prisão perpétua o boxeador porto-riquenho Félix Verdejo, pelo assassinato de Keisha Rodriguez, 27 anos, ex-namorada dele, que estava grávida, ocorrido em 2021. A sentença foi proferida no sábado, 04, em uma Corte dos Estados Unidos, país onde ocorreu o crime.
De acordo com as investigações realizadas pelo FBI, o boxeador deu um soco no rosto de Keisha e em seguida injetou nela, com uso de uma seringa, uma substância não identificada, que foi adquirida em um conjunto habitacional público. Ainda de acordo com as investigações, a vítima morreu em seguida.
Consta ainda do relatório das investigações, que Félix Verdejo amarrou os braços e os pés de Keisha com arame em um bloco e em seguida a jogou de uma ponte. Dias depois ele se entregou à polícia e ficou detido sem fiança até o julgamento, que culminou com sua condenação à prisão perpétua pelo crime.
O boxeador assassino foi acusado de sequestro e roubo de carro, resultando em morte, além de matar intencionalmente um feto, e usar e portar arma de fogo durante o crime bárbaro. Quem também foi acusado por participação no crime foi Luís Antônio Cadizi, amigo de Félix Verdejo, que o ajudou a praticar o crime.
Casado e pai de uma filha pequena, Félix Verdejo, que tinha 17 nocautes, representou Porto Rico nos Jogos Olímpicos de 2012 e se tornou boxeador profissional naquele ano, competindo no peso leve e foi apontado como uma joia de Porto Rico, bem como sucessor de lendas como Félix Trinidad e Miguel Cotto.