VÍDEO | Empresário reage a assalto e dá cinco tiros em suspeito armado
Para delegado, empresário agiu em legítima defesa. Suspeito está internado em estado grave, escoltado.
O dono de uma loja de celulares reagiu a um assalto e deu cinco tiros no suspeito, que estava armado e foi internado em estado grave. O caso aconteceu na tarde de quinta-feira (13), às 14h35, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná.
A cena foi filmada por uma câmera de segurança do estabelecimento, que fica no bairro Uvaranas. O vídeo foi pausado porque a imagem é forte.
As imagens mostram que o suspeito entra na loja usando um capacete e anuncia um assalto, enquanto tira uma arma de dentro da calça e se aproxima da esposa do empresário, que trabalha no local. Ao mesmo tempo, o empresário, que estava sentado atrás de um balcão, também pega uma arma da própria calça e atira contra o suspeito.
De acordo com o delegado Lucas Andraus, da Polícia Civil, logo após o ocorrido o irmão do empresário, que também estava na loja, acionou a PM e o Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate).
O suspeito, que tem 23 anos, foi levado ao Hospital Universitário da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) em estado grave. Ele continua internado nesta sexta-feira (14) e está estável, segundo o delegado. Ele está sob escolta policial e, após receber alta, será encaminhado à Cadeia Pública de Ponta Grossa.
Além dele, mais ninguém se feriu.
O empresário tem 29 anos e, segundo o delegado, usou uma arma que é registrada.
“A arma dele é registrada e, como é o responsável pelo estabelecimento, a lei permite que a mantenha em seu interior. […] A conduta do empresário, de acordo com as informações colhidas até então, mostrou-se amparada pela legítima defesa, causa de exclusão da ilicitude”, afirma Andraus.
Na avaliação do delegado, o homem agiu em legítima defesa, “causa de exclusão da ilicitude”.
“Isso porque, valendo-se do meio menos lesivo dentre os eficazes à sua disposição, no caso a sua arma de fogo, ele repeliu o comportamento criminoso com moderação, ou seja, de modo proporcional à agressão que era sofrida, porque tão logo cessado o comportamento criminoso, ele também interrompeu os disparos com a sua arma de fogo”, diz Andraus.