Joe espera que o assunto deixe de ser um tabu para que mais pessoas que nascem com ânus imperfurado tenham acesso a informação
Após anos escondendo ter nascido sem ânus, o britânico Joe encontrou nas redes sociais um espaço relevante para compartilhar sua experiência com a condição. Joe tem ânus imperfurado, uma malformação congênita que afeta um em cada 5 mil recém-nascidos.
O inglês é conhecido nas redes sociais como Mr Magic Toilet (Sr. Banheiro Mágico). Por meio de vídeos descontraídos, ele mostra como é a rotina de uma pessoa que convive com uma bolsa de colostomia, as limitações e os aprendizados.
Nascido sem ânus
O ânus imperfurado é uma doença geralmente identificada entre 24 e 48 horas após o nascimento do bebê, quando nota-se que o recém-nascido não produz fezes ou, ao invés disso, elimina as vezes pela vagina, pênis, escroto ou uretra.
Nessas situações, os médicos podem recriar um ânus e um esfíncter cirurgicamente. Nos casos onde a cirurgia é inviável, os médicos podem fazer uma colostomia para redirecionar o sistema digestivo para uma bolsa externa ao corpo, presa ao abdômen através de um tubo por onde passam os resíduos.
Joe passou por uma combinação dos dois procedimentos. Embora tenha sido submetido à uma cirurgia de recriação do ânus ao nascer, ele também tem um enema de continência anterógrada (ACE), uma perfuração no abdômen para conectar uma bolsa de colostomia ao seu sistema gastrointestinal.
O rapaz precisa inserir um tubo pela abertura criada em seu abdômen todas as manhãs para lavar os intestinos com uma solução líquida. Os resíduos, então, saem pelo ânus reconstruído.
“Fiz uma cirurgia para criar um orifício no ânus quando era jovem, mas os músculos não funcionam. Este procedimento me mantém limpo (geralmente) por 24 horas”, conta Joe em um vídeo publicado no Instagram.
O ânus imperfurado é uma doença geralmente identificada entre 24 e 48 horas após o nascimento do bebê, quando nota-se que o recém-nascido não produz fezes ou, ao invés disso, elimina as vezes pela vagina, pênis, escroto ou uretra.
Nessas situações, os médicos podem recriar um ânus e um esfíncter cirurgicamente. Nos casos onde a cirurgia é inviável, os médicos podem fazer uma colostomia para redirecionar o sistema digestivo para uma bolsa externa ao corpo, presa ao abdômen através de um tubo por onde passam os resíduos.
Joe passou por uma combinação dos dois procedimentos. Embora tenha sido submetido à uma cirurgia de recriação do ânus ao nascer, ele também tem um enema de continência anterógrada (ACE), uma perfuração no abdômen para conectar uma bolsa de colostomia ao seu sistema gastrointestinal.
O rapaz precisa inserir um tubo pela abertura criada em seu abdômen todas as manhãs para lavar os intestinos com uma solução líquida. Os resíduos, então, saem pelo ânus reconstruído.
“Fiz uma cirurgia para criar um orifício no ânus quando era jovem, mas os músculos não funcionam. Este procedimento me mantém limpo (geralmente) por 24 horas”, conta Joe em um vídeo publicado no Instagram.