Ideally construtora
806,10x103,20px_SEC_0058_24_BI_NOTA_PREMIADA_
S4001-25_Webbanner_806,10x103,2px
ESEMFOCO_FULLBANNER_806x103
C3024-24_banner_806x103px_ES_EM_FOCO
CESM
Screenshot_6
WhatsApp Image 2023-02-02 at 12.48.59
previous arrow
next arrow
Ideally construtora
806,10x103,20px_SEC_0058_24_BI_NOTA_PREMIADA_
S4001-25_Webbanner_806,10x103,2px
ESEMFOCO_FULLBANNER_806x103
C3024-24_banner_806x103px_ES_EM_FOCO
CESM
Screenshot_6
WhatsApp Image 2023-02-02 at 12.48.59
previous arrow
next arrow
Notícias

Mãe é suspeita de bater em filha de 10 anos com cabo de vassoura no ES

A conselheira tutelar explicou que a criança contou sobre o caso de agressão para ela e para os professores da escola

Uma mulher de 28 anos é suspeita de agredir a filha de 10 anos com um cabo de vassoura, em Cariacica. A informação é de uma conselheira tutelar e uma professora, que ouviram o relato sobre as agressões da própria criança, que é estudante de uma escola do município.

“Ela explicou que a mãe sempre usa o cabo de vassoura para corrigir mediante qualquer situação que ela não goste. E nesse dia, segundo ela, à noite, quando a mãe chegou, talvez quase por volta de 23h, porque ela sai às 22h do trabalho, onde ela fica em casa sozinha, a mãe não gostou da arrumação da casa como ela propôs que a menina fizesse. Aí, então, a chamou e falou: ‘Vai buscar a vassoura. Senta no sofá e me aguarda’. E aí a mãe veio e usou a vassoura, desferindo os golpes no braço e na perna esquerda”, disse a conselheira.

A criança sempre ia para a escola com roupas longas, um pedido pela mãe da menina, para cobrir o corpo e esconder os hematomas.

A conselheira tutelar acredita que a garota deixou o antebraço à mostra na escola como uma forma de pedir ajuda, já que, em breve, ela vai entrar de férias e passar ainda mais tempo com a mãe.

“A gente acredita que a criança, que sempre foi com os braços cobertos, até porque ela falou que sempre era a ordem da mãe, nesse dia ela acabou puxando a blusa e o professor acabou vendo, então talvez até ela tenha feito para chamar a atenção”, destacou a conselheira.

O caso está sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar de Castelo Branco, em Cariacica.

A mãe da vítima é auxiliar administrativo e trabalha na parte da tarde. A menina contou que era obrigada fazer as tarefas de casa, tinha que levar a mãe até o terminal e buscá-la durante a noite depois do trabalho, caracterizando abuso e abandono para o Conselho Tutelar.

“Segundo a menina, ela fica sozinha desde os 6 ou 7 anos; ela não soube precisar muito bem. E agora ela já tem 10 anos. A criança relatou que a mãe, às vezes, pede que ela vá junto até o Terminal de Campo Grande. De lá, a mãe vai para o trabalho, a menina toma um ônibus de volta e vem para casa e fica só. E por volta de 22h, quando ela está chegando, ela já avisa à criança. A criança, então, é obrigada a sair de casa, vai até o ponto de ônibus no bairro, no escuro, porque a mãe alega que não quer voltar do ponto para casa sozinha. Então, a criança sai sozinha, vai até o ponto e vem junto com a mãe”, disse a conselheira.

A mulher foi ao Conselho Tutelar e ficou surpresa, porque a filha não voltou para casa com ela. Ela disse que bateu na filha somente uma vez, mas a menina já havia dito que apanhou várias vezes do mesmo jeito, sempre com um cabo de vassoura.

O Conselho Tutelar deixou a criança com o avô materno, que não sabia que a neta apanhava daquela forma. 

A conselheira disse que a mãe não foi presa, respondendo pelo crime em liberdade. A mulher agora até pode ver a filha, mas só na presença do avô.

LEAVE A RESPONSE

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *