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Notícias

Operação da PF investiga fraude em compra de álcool em gel pelo governo do ES

A Polícia Federal realizou, nesta quinta-feira (17), a Operação Volátil II, que investiga os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude licitatória no Espírito Santo. De acordo com a PF, a fraude licitatória já foi comprovada.

Após a deflagração da primeira fase em 2021, nesta quinta foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão na Grande Vitória, uma ordem de afastamento da função pública de um ocupante de cargo comissionado do governo do Espírito Santo e o sequestro de bens e valores na ordem de R$ 6 milhões que incluem imóveis, veículos e valores em contas bancárias em nome dos investigados.

Os nomes do agente público afastado e dos demais investigados não foram divulgados pela PF.

Segundo a PF, a investigação apura a atuação de um grupo criminoso que, mediante o pagamento de propina ao agente público investigado, adquiriu 400 mil frascos de 500 ml de álcool gel pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), em contratação com indícios de fraude e superfaturamento, envolvendo o uso de verba federal destinada ao enfrentamento da pandemia da Covid-19.

A Sesa informou que não há envolvimento de agentes públicos do órgão no caso.

“A Sesa destaca ainda que contribuiu com a investigação apresentando todas as informações solicitadas”, disse a secretaria.

A reportagem apurou que o servidor é da Secretaria de Estado de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag).

Na primeira fase, deflagrada em 7 de junho de 2021, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em residências e empresas, que levaram à apreensão de documentação e equipamentos de mídia.

“A partir da análise deste material, foi possível reunir importantes elementos informativos que demonstram não somente os indícios de irregularidades no procedimento de aquisição de álcool em gel, mas também o fluxo de valores recebidos por diversas pessoas em razão da contratação, inclusive, por parte do ocupante do cargo comissionado do governo do Espírito Santo, mediante atos de corrupção com a contrapartida de quantia em dinheiro muito expressiva”, divulgou a PF.

Ainda acordo com a PF, as investigações prosseguem com a análise dos materiais apreendidos nesta quinta para identificar outros envolvidos no esquema, além de eventuais outros esquemas de corrupção estruturados pelo grupo investigado.

Há ainda indícios do uso de documento falso para comprovar a capacidade técnica de fornecimento do álcool em gel contratado, bem como indicativo de superfaturamento no valor dos produtos.

“Durante as investigações foi possível constatar que os empresários envolvidos movimentaram os recursos recebidos com a venda do álcool para o governo do Espírito Santo para outras empresas do grupo, parentes e empresas em nome de terceiros, em operações financeiras típicas da prática de lavagem de dinheiro”, divulgou a PF.

Os investigados responderão pelo crime de corrupção, fraude a licitações e lavagem de dinheiro.

Material divulgado pela PF mostra como funcionaria o esquema investigado — Foto: PF/Divulgação

Material divulgado pela PF mostra como funcionaria o esquema investigado — Foto: PF/Divulgação