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Notícias

Dono de cachorro que atacou grávida em Guarapari é indiciado pela polícia

A Delegacia Especializada de Proteção à Criança, Adolescente e Idoso (DPCAI) de Guarapari concluiu o inquérito que investigou um ataque de cães sofrido por uma jovem de 17 anos, grávida de cinco meses, no bairro Ipiranga, em Guarapari. A investigação apontou que o dono dos cães, um empresário de 46 anos, foi responsável pelas circunstâncias que resultaram no ataque. Ele foi indiciado por lesão corporal grave com dolo eventual.

Na noite do dia 11 de setembro, a Polícia Militar do Espírito Santo (PMES) foi acionada no Pronto Atendimento de Guarapari, onde a adolescente havia dado entrada com diversos ferimentos que teriam sido causados por mordidas de cães. No local, a equipe médica informou aos policiais que a menor apresentava ferimentos profundos graves por todo corpo, inclusive no pescoço, e que seria transferida para um hospital.

Uma mulher relatou aos policiais que estava passando de carro pelo local e visualizou a jovem sendo atacada por três cães de grande porte, que, segundo populares, pertenciam a uma madeireira da região e teriam fugido. Ela prestou socorro à vítima e a levou para atendimento médico. Os responsáveis pela madeireira não foram localizados na ocasião.

O caso foi encaminhado para a DPCAI de Guarapari, que deu início às diligências com o intuito de elucidar as circunstâncias do ataque. “Apuramos que o buraco no alambrado da madeireira, por onde os cães fugiram, não poderia ter sido feito em uma única noite, tendo em vista que toda a cerca estava presa ao chão com presilhas. Somente em um ponto estava solta, demonstrando a negligência do proprietário quanto à manutenção do local”, relatou o delegado Vitor Alano, titular da Delegacia Especializada de Proteção à Criança, Adolescente e Idoso de Guarapari.

O delegado explicou também que o proprietário da empresa relatou que os cães foram adquiridos para a guarda e treinados para o ataque. Além disso, segundo o titular da DPCAI de Guarapari, pessoas que adquirem cães de grande porte devem redobrar os cuidados, o que não ocorreu neste caso.

“Os levantamentos indicam que o proprietário dos animais agiu em dolo eventual, ou seja, mesmo sabendo do risco que os animais poderiam oferecer, não se importou se houvesse eventual fuga e ataque. Nas imagens do dia, vemos claramente que os cães fogem com tremenda facilidade. A vítima não veio a óbito porque recebeu ajuda de duas pessoas que passavam de carro pelo local e foi preciso jogar o veículo em cima dos cães para que a largassem”, explicou Alano.

O inquérito foi concluído e o relatório com o indiciamento encaminhado ao Ministério Público Estadual (MPES).

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