Uma mulher, que não terá o nome divulgado por causa de envolvimento de menor, foi presa em flagrante na terça-feira, 22, após matar um homem que estuprou sua filha de 11 anos. O nome dele foi omitido por causa da interpretação errada que a polícia dá ao artigo 13 da Lei de Abuso de Autoridade.
O crime ocorreu em Rio Bonito, Região Metropolitana do Rio de Janeiro e segundo registros policiais, após a filha ser estuprada a mulher procurou criminosos de uma comunidade em Itaboraí, que levaram o caso a julgamento no chamado Tribunal do Tráfico e o executaram a tiros numa estrada deserta.
Ela foi presa pelos policiais da 119ª Delegacia de Polícia e autuada em flagrante por homicídio privilegiado por relevante valor moral, em razão do estupro, o que poderá diminuir sua pena em uma eventual condenação. Segundo o delegado Bruno Gilaberte, da 119ª DP, a mãe da criança soube do estupro por uma amiga.
O próprio indivíduo, de 20 anos, admitiu ter se relacionado com a criança, alegando que tudo ocorreu de forma consensual. Indignada ela procurou traficantes do BNH exigindo providências, mas os criminosos, no entanto, decidiram “absolver” o estuprador, ao entenderem que ele não devia ser morto.
Insatisfeita com o resultado ela recorreu aos bandidos de Itaboraí, no Município vizinho, que reformaram a “sentença” e executaram o estuprador de crianças na Estrada Velha de Lavras, em Rio Bonito, onde o corpo foi encontrado. A mãe da criança estuprada foi vista entrando no carro dos executores e por isso foi presa.
O delegado disse que a polícia tenta encontrar, identificar e prender os assassinos. A mulher negou envolvimento no crime, mas sua história não convenceu. Vale lembrar que o artigo 217-A do CPB diz que é estupro de vulnerável conjunção carnal ou qualquer ato sexual com menor de 14 anos