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Notícias

Mulher denunciada por induzir suicídio em Guarapari (ES) vai a júri popular

A Justiça do Espírito Santo marcou para o dia 27 (mês não informado na fonte) o júri popular de Juliete Ferreira Simões, acusada de motivar o suicídio de Rosana Zazari Alves, ocorrido em Guarapari, no condomínio Aldeia da Praia, em julho de 2013.

Juliete foi denunciada em 2014 pelo Ministério Público do ES (MPES). Segundo a acusação, ela sabia do “profundo estado depressivo” de Rosana e ainda assim teria instigado ou induzido o suicídio.

Detalhes da Acusação

Um dos pontos centrais da denúncia é uma suposta ligação feita por Juliete para Rosana, em que ela teria dito: “se mata que eu vou ficar com tudo que é seu”.

A defesa de Juliete, por sua vez, afirma que essa ameaça não foi comprovada: segundo o advogado, não há registro do número de telefone nos autos; a operadora de telefonia teria dito que o telefone citado não existia na época.

Segundo a acusação, Juliete teria ligado várias vezes para Rosana (fixo e celular), mesmo sabendo do histórico de depressão dessa vítima.

Aspectos Familiares e Financeiros

Rosana era ex-esposa de José Carlos Cruz Alves. De acordo com o processo, ele tentava se separar dela, mas Rosana supostamente ameaçava se matar, o que teria dificultado a separação.

Paralelamente, José Carlos mantinha um relacionamento com Juliete, com quem teve dois filhos.

A família de Rosana também enfrentava problemas financeiros. Rosana e o ex-marido eram sócios numa distribuidora de petróleo (“TA Oil”) que esteve envolvida em denúncias de propina e teve bens bloqueados.

De acordo com a defesa de Juliete, haveria “uma trama arquitetada pela família” de Rosana, que não aceitava a separação, especialmente num momento de instabilidade financeira e de doença na família.

Aspecto Legal e Judicial

A acusação é considerada rara: não são muitos os casos no Brasil de alguém sendo levado a júri por instigação ou indução ao suicídio.

A decisão de realizar o júri foi tomada pela 1ª Vara Criminal de Guarapari, que entendeu que o processo está preparado para julgamento.

A família de Rosana é representada por um assistente de acusação: o advogado Nicácio Pedro Tiradentes.

A defesa, por sua vez, argumenta que Juliete tem sido processada por “um crime que não cometeu e do qual não se tem prova”, defendendo sua absolvição.

Importância e Raridade do Caso

Segundo a defesa, foram encontradas apenas três outras ações semelhantes no país, em anos como 1968, 1981 e 1995.

O caso também chama atenção por envolver depressão prévia da vítima (Rosana) e dinâmica familiar complexa, com traição, escândalos financeiros e uma disputa de bens.

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