“Só quem sabe a quentura da panela é a colher”.
Aos meus amigos(as), familiares e irmãos, pq tenho amigos que os considero dessa forma.
Em 16 de Março desse ano, em plena Pandemia, foi aprovado na Assembléia legislativa o projeto de lei complementar 943/2020 advindo do governo do estado que alterou diversos quesitos no que tange a aposentadoria dos militares, e pelo fato da referida lei não ser clara no que tange aos militares quando eleitos, fui buscar o posicionamento institucional por parte do órgão competente.
Poucos possuem o entendimento da lei, ficamos no achismo ou no entendimento de meia dúzia.
Fato que até lá (no instituto) o conhecimento sobre as alterações são “difusos”.
De forma resumida
Antes de Março de 2020, o militar se eleito fosse, seria aposentado de forma compulsória (não tem escolha), entretanto levava de forma integral o valor do seu subsídio, no posto ou graduação que se encontrava no momento da diplomação.
Com as alterações, o militar continua não podendo retornar pós o mandato, e ainda tem essa aposentadoria compulsória de forma proporcional, o que não garantiria o mínimo existencial no caso de um militar com 13 anos de serviço (meu caso), deixando assim mais de 13 anos no “ralo” .
Trabalhei de maneira silenciosa, no estilo “formiguinha” por mais de 4 anos para poder concorrer ao pleito de 2020 em minha cidade, deixando de estudar em determinados momentos que se faziam necessário para poder graduar, me dedicando as relações interpessoais por diversas vezes, o que se faz mais do que necessário na política.
As incertezas futuras fizeram eu dar dois passos atrás, pois grupo sou pai de família e em minha ótica seria irresponsabilidade de minha parte concorrer nesse momento, momento que políticamente possuo grandes chances de obter sucesso no pleito, entretanto “perdendo” meu emprego em caso de insucesso em um próximo daqui a 4 anos.
Obs: Somos os únicos servidores da segurança pública no Brasil que acorre dessa forma, todos os outros podem retornar após o mandato.
Cada vez teremos menos jovens militares na política, pois de certa forma e com a crise atual e desenhadamente futura, poucos correrão tal risco, uma pena, pois muitos são capacitados técnicamente para tal.
Parece que é sempre na minha vez, algo ruim acontece e me faz retroagir, é impressionante, não posso negar que sou muito abençoado, ou o contrário, não sei, talvez seja livramento.
Deixo minha candidatura a vereador com um quase início de depressão (tá difícil até para dormir, rs), pois é algo que sempre sonhei e busquei, mas também deixo minha GRATIDÃO a todos os AMIGOS (AS) que fizeram nosso nome ser “FORTE”, falado e comentado por toda cidade, mostrando que com sabedoria e sendo verdadeiro, conseguimos alcançar a muitos, e em todos os cantos, mesmo em alguns casos as pessoas não nos conhecendo pessoalmente, vocês são FERAS DEMAIS.
Seguirei minha vida com uma única certeza:
“Deus não te dá um fardo maior do que você pode carregar”.
Estando sempre a disposição daqueles que são de verdade, pq os de mentira também foram vistos, o que também é de suma importância para se ter noção de onde estamos pisando.
Que Deus nos abençoe sempre.
Cabo Felippe.