A estudante de direito Letícia Astori, de 22 anos, que foi baleada no braço, em Vitória, neste sábado (7), descreveu a situação como uma “susto imenso” e disse que não viu nenhuma confusão antes do disparo. Ele estava com algumas amigas em um ponto de ônibus em frente a um clube, onde acontecia um show, quando foi atingida. Letícia foi socorrida e já está em casa, mas a bala ainda está alojada. O suspeito ainda não foi encontrado.
De acordo com Letícia, ela e as amigas foram em um carro de aplicativo até um show no clube localizado na avenida Marechal Mascarenhas de Moraes. Ao descerem do veículo, em um ponto de ônibus, uma das amigas se sentiu mal e elas pararam para ajudar a jovem.
Sem perceber nenhuma confusão, Letícia foi surpreendida com o disparo, que atingiu o braço dela. “Não ouvi gritaria, barulho, nada. Só senti uma pancada muito forte no braço. Quando olhei, estava sangrando. Só aí eu entendi que tinha sido um tiro”, disse.
Apesar de não ter visto nenhuma briga, Letícia contou que outras pessoas que estavam no local disseram que o tiro foi disparado por um homem que se envolveu em uma discussão, no canteiro central da avenida. Em seguida, ainda de acordo com testemunhas, o suspeito teria fugido do local de carro.
Letícia foi socorrida por policiais militares e encaminhada para o Hospital Estadual de Urgência e Emergência e, depois, para uma unidade particular. Ela fez um curativo, mas ainda está com a bala alojada. A jovem recebeu alta na noite do sábado (7).
Nas redes sociais, jovem agradeceu pelo livramento — Foto: Reprodução/ Instagram
“Eu fico muito arrasada, porque você sai de casa achando que está tudo bem, tudo tranquilo, e uma pessoa maluca leva uma arma pra um lugar com uma multidão, não tem consciência do mal que pode fazer. A sorte é que pegou no meu braço, mas poderia ter pego de forma fatal”, disse.
Em nota, a Polícia Civil informou que até o momento nenhum suspeito foi detido, e caso seguirá sob investigação da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM).
A Polícia conta com a colaboração da população e qualquer contribuição para identificação de suspeitos pode ser feita por meio do Disque-Denúncia 181 ou pelo disquedenuncia181.es.gov.br. O anonimato é garantido e todas as informações são investigadas.
Letícia usou as redes sociais para tranquilizar os amigos e falar sobre o ocorrido — Foto: Reprodução/ Instagram