O Espírito Santo obteve nota máxima, 100 pontos, em transparência das informações sobre contratações emergenciais de combate à pandemia do novo coronavírus. A avaliação é da ONG Transparência Internacional Brasil, que analisa as informações de estados de todo o País. Este é o segundo estudo divulgado. No primeiro, divulgado em maio, o Estado também ficou em primeiro, mas com 97,4 pontos. A pontuação máxima, segundo a ONG, foi porque o Espírito Santo passou a atender a todos os critérios de transparência .
Os dados foram divulgados na manhã desta segunda. Em segundo e terceiro, empatados com 98,7 pontos, estão Ceará e Distrito Federal. O ranking, que pode ser acessado neste link, avalia todos os estados e as capitais brasileiras e mede a capacidade de o poder público prover acesso pleno, ágil e simples aos dados de compras emergenciais em resposta à covid-19.
Segundo a Secretaria de Estado de Controle e Transparência (Secont), o resultado é graças à integração de ações. “A nota máxima foi alcançada por meio do trabalho dos auditores da Secont, em conjunto com o Instituto de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado (Prodest); a Superintendência Estadual de Comunicação Social (Secom) e todos os órgãos e entidades estaduais que disponibilizaram os dados para publicação no portal oficial sobre o novo coronavírus no Estado: coronavirus.es.gov.br“.
“Desde o início da pandemia o Espírito Santo busca ser referência no País em divulgação de dados. Com a nova avaliação, atingimos todos os requisitos das melhores práticas globais em transparência, que guiaram as grandes nações para vencer a pandemia”, afirmou o secretário de Estado de Controle e Transparência, Edmar Camata.
O feito foi lembrado durante sessão virtual da Assembleia na tarde desta segunda (29). O deputado Enivaldo dos Anjos (PSD) parabenizou o esforço do Estado em fornecer informações sobre compras emergenciais.
“Quero parabenizar o governo do Estado pela política de transparência. Nesse tumulto todo o Estado conseguiu fazer as contratações e informar publicamente o cidadão”, disse o parlamentar.