A notícia da morte do professor de Biologia e Ciências Robson da Silva Lopes, de 39 anos, causou grande tristeza para quem acompanhava os trabalhos desenvolvidos pelo educador que era conhecido internacionalmente na área de botânica.
O amigo e professor de educação física, Leonardo Peres, de 27 anos, que é apaixonado por plantas, conta que acompanha as descobertas de Robson desde 2009, e a morte do professor foi como um luto para a biologia.
“Sou de Jaguaré, de onde o biólogo e professor Robson descobriu uma nova espécie de begônia, que é uma planta ornamental. Ele tinha várias espécies catalogadas no nome dele. Suas descobertas foram divulgadas internacionalmente. Tenho cada material guardado. A morte dele está sendo um luto para a biologia”, declara Leonardo.
A espécie de begônia foi registrada em 2012 com o nome do biólogo, nos Estados Unidos, sendo a primeira encontrada pelo pesquisador em uma mata em Jaguaré, no norte do estado, no ano de 2009.
Além da begônia, onze novas plantas foram descobertas por Robson e podem ser consideradas descobertas únicas no mundo. Todas aguardam reconhecimento científico. Uma delas é conhecida como Begônia Jaguarensis, que recebeu esse nome em homenagem ao município.
Na época, os processos de inscrição das novas espécies foram feitos e estavam sendo encaminhados para as revistas especializadas em botânica para serem publicados.
“Espero que um dia essas novas espécies possam ser reconhecidas também. Ele é merecedor de todo reconhecimento”, completa Leonardo.
Fonte: Tribuna Online