A Polícia Civil deflagrou, nesta terça-feira (15), uma operação para desarticular uma organização criminosa, com atuação interestadual e internacional, acusada de lavagem de dinheiro e falsificação de documentos. No Espírito Santo, a operação contou com agentes da Divisão de Furtos e Roubos de Veículos, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Ministério Público do Espírito Santo.
Quatro empresários foram presos nesta manhã suspeitos de envolvimento com a organização criminosa. Dois deles são donos de marinas e concessionárias. De acordo com o MPES, a organização criminosa, sediada no Espírito Santo, movimentou mais de R$ 800 milhões.
Ainda segundo o MPES, o grupo criminoso, agora desarticulado, atuava com a finalidade de praticar diversos crimes, entre eles: organização criminosa, lavagem de dinheiro, falsificação de documentos públicos e particulares, inserção de dados falsos em sistemas informatizados, falsidade ideológica, estelionato e falsa comunicação de crime.
“A organização criminosa se valia da precariedade do sistema atual de emissão de identidades civis e os beneficiários da lavagem, ou seja, os “clientes”, que tinham os valores remetidos para contas de empresas na China e EUA”, aponta em nota o MPES.
A Operação Piànjú também ocorreu de forma simultânea, e com o apoio da Polícia Civil de cada Estado, em São Paulo, Alagoas e Ceará. Nela, foram empregados 118 agentes, entre delegados, investigadores, agentes das Polícias Civis e promotores de Justiça.