As aulas presenciais devem ser retomadas em boa parte do Espírito Santo a partir do mês de maio. A informação é do secretário da Saúde do Espírito Santo, Nésio Fernandes, que concede coletiva de imprensa nesta segunda-feira (26), junto com o subsecretário de Vigilância em Saúde do Estado, Luiz Carlos Reblin.
“É possível que, ao longo do mês de maio, o Espírito Santo alcance uma taxa de ocupação de UTI inferior a 80%. Com isso, o nosso Estado deverá apresentar majoritariamente uma maior quantidade de municípios classificados no risco moderado e baixo. Desta maneira, ao longo do mês de maio, de acordo com as regras já divulgadas e estabelecidas na matriz de risco, as atividades educacionais deverão retornar na ampla maioria dos municípios capixabas.”
O secretário anunciou que o Espírito Santo vive uma queda no número de casos de covid-19. “Mantemos a tendência de queda de ocupação das UTIs e das enfermarias próxima a 60%. É possível que o RT (taxa de transmissão dessa semana e da próxima esteja próxima de 1 ou até abaixo”, apontou.
O cenário aponta que o mês de maio pode ser marcado por uma maior flexibilização das restrições das atividades. Ele disse que o número de municípios em risco moderado ou risco baixo pode crescer. Dentro desse contexto, atividades como as da Educação poderão ser retomadas em grande parte das cidades.
Vacinação dos professores e profissionais da Segurança Pública
Frente ao número incerto de doses enviados pelo Governo Federal, Fernandes informou que as doses da vacina da Astrazeneca serão destinadas exclusivamente para os professores e profissionais da área de Segurança Pública. “Iremos disponibilizar 16 mil doses da Astrazeneca aos professores no nosso Estado. As doses da Coronavac, não serão destinadas a esses grupos. Assim, não haverá prejuízo ou atraso na aplicação de doses para eles”, apontou.
Segundo o subsecretário Luiz Carlos Reblin, esta estratégia foi definida porque o Ministério da Saúde não deu garantias de envio de doses necessárias para aplicação de primeiro e de segunda dose. “Se não recebermos doses adicionais, não há nenhum problema de aguardar um prazo um pouco maior do que o previsto. No começo de maio, o Governo Federal garantiu que a situação estará normalizada”, revelou.
Informações: Folha Vitória