Capixaba presa no Rio por atentado ao pudor diz: “Já transei no carro e nunca deu nada”

Capixaba presa no Rio por atentado ao pudor diz: “Já transei no carro e nunca deu nada”

Ale Faltz, de 20 anos, já tinha se relacionado com outros rapazes dentro de carros antes de ser detida com o funkeiro PK Delas, acusado de atentar contra o pudor, na orla da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na última sexta-feira (23), como ela mesma conta. Mas a modelo capixaba nunca havia se visto no meio de uma polêmica tão grande.

Natural de Vila Velha, mas morando na área nobre carioca há pouco mais de um ano, ela teve que ir à delegacia com o artista e uma outra amiga depois de os três terem sido abordados por policiais no veículo estacionado em que estavam “brincando”, como ela confidencia com exclusividade à coluna.

“A gente estava em um quiosque e já tinham muitos fãs do PK lá. Logo depois, a gente entrou no carro e começamos uma brincadeirinha. O fato de a gente só ter ido para o carro já chamou atenção. Só que o carro é todo escuro, não dava para enxergar nada dentro. Aí ligaram para a polícia e falaram que a gente estava transando lá dentro. E a gente não estava transando, estávamos pelados e brincando. E aí rolou esse bafafá todo, você imagina como é o Rio de Janeiro, não é?”, justifica.

Para Ale, o único motivo de a polícia ter sido acionada é por ter sido PK um dos envolvidos. “Não sei te dizer o porquê. Talvez o motivo tenha sido ele, por envolvê-lo. Só pode ser isso, porque eu já transei dentro do carro várias vezes e nunca aconteceu nada, entende? A lição que tiro é que acredito que as pessoas são livres para fazerem o que elas quiserem. Não sei porque falar de sexo, citar o substantivo, é algo que causa esse ‘auê’ todo. Todo mundo pratica, todo mundo gosta, tem que ser conversado, sim”, completa.

Depois de ter que lidar com essa situação – ser levada à delegacia para prestar esclarecimentos sobre o flagrante – , Ale ainda se viu no meio de uma polêmica, que ela nega. Na internet, internautas começaram a dizer que as moças que acompanhavam o funkeiro eram garotas de programa, o que a capixaba diz ser mentira. “Mais uma fofoca. A outra menina é amiga minha, paulista. A gente já se falou depois, está tudo bem entre nós três. Sou amiga do PK, nos conhecemos há um ano mais ou menos. Ele é meu amiguinho, amigo colorido (risos), mas nada mudará entre a gente”, explica.

Sobre as acusações, rebate: “Nada disso me constrange. Até porque sou uma pessoa que vim para mostrar isso, que a gente é livre, que pode fazer o que quiser e tem vontade”.

E continua: “Mulher que transa, que é solteira, aí vira garota de programa? É muita hipocrisia. As pessoas querem julgar, apontar de qualquer jeito. É a primeira vez que me vejo envolvida em uma situação assim, mas de qualquer modo não acredito que vá me prejudicar de algum modo. Tenho uma intimidade muito grande com meus seguidores. Todos os que me acompanham e me prestigiam, me conhecem”.