Além da pandemia de Covid-19 e da epidemia de gripe, os capixabas podem começar 2022 com mais um transtorno: uma epidemia de dengue.
O alerta foi dado pelo secretário de Saúde, Nésio Fernandes, na manhã desta quarta-feira (05) durante coletiva de imprensa.
“Ainda no primeiro quadrimestre deste ano, temos um risco de epidemia de dengue considerando que desde 1995 elas acontecem em ciclos de três a cinco anos”, apontou.
Ele lembrou que desde 2018 não houve uma epidemia significativa, com exceção da febre chikungunya, que ocorreu nos últimos dois anos.
“Mas tanto a zika quanto a chikungunya e a dengue podem ter um comportamento epidêmico nesse primeiro quadrimestre. Isso implica num novo alerta à população”, reforçou.
Segundo ele, a população não deve se descuidar e se prevenir, eliminando focos de mosquito em residências, com eliminação de água parada e limpeza dos quintais.
Ele reforçou que os profissionais de Saúde devem ficar atentos a sintomas em pacientes como quadros de febre, manchas pelo corpo e dor de cabeça atrás dos olhos.
No último boletim de 2021, divulgado em 30 de dezembro pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o Espírito Santo registrou, de janeiro a outubro, 14.986 casos de dengue, 3.069 de chikungunya e 924 casos de zika.