A Justiça condenou um policial militar do Espírito Santo a 12 anos e nove meses de prisão pelo estupro da própria filha. Ele está preso desde dezembro de 2020.
O caso foi denunciado pela mãe da vítima após a filha de 13 anos contar por mensagem no WhatsApp que havia sido abusada pelo pai, de 36.
Segundo a mãe da menina, os abusos aconteceram pelo menos duas vezes, sendo que a primeira vez foi em 2018. Em 2020, o policial deu entrevista à TV Gazeta e negou ter estuprado a filha.
De acordo com a mãe, a menina disse que o pai segurou as mãos dela, deu um beijo na boca e praticou sexo oral quando os dois estava deitados na mesma cama, na casa em que ele mora.
“Ela chorando, falou: ‘Pai, não faz isso, eu sou sua filha’. Conseguiu colocar a calcinha, sair do quarto. Ele foi atrás dela, e o meu filho mais velho se despertou. Aí ele saiu do quarto, e falou para ela: ‘Não conta para sua mãe, que a sua mãe vai acabar com a minha vida'”, relatou a mãe da menina em 2020.
A namorada do policial militar também foi condenada e vai cumprir pena em regime aberto. Na época, ela teria enviado mensagens tentando mudar o depoimento da filha do PM.
O policial responde a outro processo na Justiça. Ele também é acusado de ter estuprado uma adolescente, que era vizinha da família, em 2019.
O nome do policial não foi divulgado para não expor a filha.
A Polícia Militar informou que o agente está preso no presídio militar por conta de um mandado de prisão preventiva. Ainda de acordo com a PM, foi instaurado um processo administrativo disciplinar contra o policial, que está em andamento.