Chuva deixa 27 pessoas desalojadas no interior do ES

Chuva deixa 27 pessoas desalojadas no interior do ES

A chuva que atinge o Espírito Santo desde sexta-feira (07) vem provocando transtornos em diversos municípios capixabas. De acordo com boletim divulgado às 11h deste domingo (9) pela Defesa Civil Estadual, 27 pessoas estão desalojadas e quatro desabrigadas no interior.

Em Muqui, quatro pessoas estão desabrigadas. Em Alegre e Mimoso do Sul, duas pessoas se encontram desalojadas em cada cidade. Bom Jesus do Norte registra o maior número de desalojados: são 23 pessoas no total.

De acordo com o boletim, os maiores acumulados de chuva registrados nas últimas 24 horas foram no interior do Estado. Em Ibatiba choveu o equivalente a 120.2 milímetros, o maior quantitativo registrado no ES.

As outras quatros cidades onde mais choveu no Estado são: Aracruz (99.17 mm), Venda Nova do Imigrante (92.4 mm), Linhares (92 mm) e Anchieta (90 mm).

Rodovias interditadas

O Departamento de Edificações e de Rodovias do Espírito Santo (DER-ES) interditou de forma total o trecho da rodovia ES-165 entre Castelo e o distrito de Morro de Vênus na manhã deste domingo (9).

De acordo com o órgão, a interdição ocorre devido à cheia do Rio Castelo. Os motoristas que necessitam passar pela região podem fazer o desvio de Castelo para Muniz Freire pela BR-262 e BR-482.

Mais cedo, dois trechos da BR-262 precisaram ser interditados de forma parcial na Região Serrana do ES. Um trecho no km 89 da BR-262 em Domingos Martins ficou interditado devido a queda uma árvore na pista. 

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que a interdição ocorreu no sentido Vitória-Venda Nova do Imigrante e pediu atenção aos condutores que trafegam pela localidade.

O outro trecho que precisou ser interditado devido a queda de árvore foi no km 116 da mesma rodovia. O trecho liga os municípios de Venda Nova do Imigrante e Ibatiba.

Em uma publicação feita às 11h40, a PRF informou que não haviam mais pontos de interdição em nenhuma rodovia federal do Estado. Acrescentou ainda que há risco de queda de árvores e de barreiras, alagamentos e de descargas elétricas.