Lideranças de Anchieta participam do  14º Encontro do Fórum dos Prefeitos da Bacia do Rio Doce

Lideranças de Anchieta participam do  14º Encontro do Fórum dos Prefeitos da Bacia do Rio Doce

O prefeito de Anchieta, Fabrício Petri, participa hoje (25), na cidade de Rio Casca (MG), do 14º Encontro do Fórum dos Prefeitos da Bacia do Rio Doce. A principal finalidade da reunião é dar continuidade à discussão das ações referentes aos danos socioeconômicos ocasionados pós-rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG).

O encontro acontece com a presença de dezenas de prefeitos e autoridades diversas envolvidas no caso, tanto de Minas Gerais quanto do Espírito Santo, incluindo secretários de estado e representantes da Fundação Renova. Além disso, será debatida pauta sobre inclusão de municípios; apresentação e votação do estatuto; escolha de membros para o conselho fiscal e apresentação do Programa “Desenvolve Rio Doce”.

Em 2016 foi criado a Fundação Renova, entidade responsável pela mobilização para a reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão. A fundação é o resultado de um compromisso jurídico chamado Termo de Transação de Ajustamento de Conduta (TTAC), incluindo 29 municípios capixabas e mineiros na Fundação Renova, mas Anchieta ficou de fora, devido um erro.

Conforme a Secretaria de Desenvolvimento e Integração, logo no início de 2017 a atual gestão iniciou uma longa batalha para ser reconhecido o erro e incluir Anchieta na lista. De acordo com a titular da pasta, Paula Louzada Martins, diversas reuniões foram realizadas para a revisão e inclusão de Anchieta.

“Desde 2017 iniciamos um trabalho incansável de conversas e reuniões, no Fórum dos Prefeitos do Rio Doce recebi apoio dos municípios mineiros que assinaram um manifesto para que fossemos reconhecidos como cidade impactada pela barragem. O momento é de repactuar a nova forma de governança para que os recursos das empresas envolvidas no desastre de Mariana possam chegar com menos burocracia aos moradores das regiões atingidas”, explicou o prefeito.

Com o rompimento da barragem, a Samarco suspendeu suas operações em Anchieta e a consequência foi centenas de pessoas desempregadas, brusca queda na receita municipal e queda na economia local, com muitos comércios fechando as portas.