Clientes da Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa-ES), em Cariacica, foram vítimas de um arrastão na madrugada desta sexta-feira (19), na rua de acesso ao local. Cinco suspeitos, entre eles dois adolescentes, acabaram detidos.
Um vídeo mostrou quando por volta de 3h30 um carro avançou e parou na frente de alguns carros.
Quatro suspeitos saem do carro armados e partem pra cima das vítimas. Um quinto suspeito ficou no carro.
Uma das vítimas, um homem de 49 anos contou que, além de roubado, também foi agredido pelos suspeitos.
“Eles me fecharam. Falei não tenho dinheiro. Tirei minha carteira e entreguei pra eles e o celular. Me bateram muito”, contou.
Em seguida, os criminosos partiram em direção aos outros carros e fizeram pelo menos mais três vítimas.
O arrastão durou pouco tempo, mas de acordo com as vítimas, foi suficiente para deixar todos muito assustados porque os assaltantes estavam armados e foram muito agressivos.
Uma das vítimas reagiu e atirou para o alto e os criminosos também atiraram. As marcas de tiros ficaram espalhadas pela rua. Segundo testemunhas, foram muitos tiros.
Depois de atirar, o motorista que reagiu ao arrastão, teria fugido. Ele ainda não foi identificado.
Durante a fuga os criminosos foram perseguidos por uma equipe da Polícia Militar e um cerco foi montado em Jardim América, ainda na BR-262. Três suspeitos foram presos e os dois menores foram apreendidos. Dois deles foram baleados, socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (samu-192) e encaminhados ao Hospital Estadual de Urgência e Emergência (Heue), em Vitória.
Os materiais e as armas, entre elas uma pistola 9 milímetros e uma espingarda calibre 12 de fabricação caseira, foram apreendidos e levados para a Delegacia Regional do município.
A Polícia Civil informou que somente após a ocorrência ser entregue e a finalização das oitivas da ocorrência terá mais informações do procedimento que será adotado pelo delegado plantonista com os detidos.
A Ceasa informou que o crime aconteceu do lado de fora e possui câmeras de videomonitoramento e as imagens estão à “disposição do trabalho da Polícia”.
