A intolerância que tomou conta do país nos últimos quatro anos continua provocando tragédias por motivos fúteis Brasil afora. Na terça-feira, 23, Tânia Fernandes Silva Ataídes, 36 anos, que era gerente de um posto de combustíveis, morreu depois de passar vários dias internada em um hospital de Criciúma/SC.
Ela foi atacada pelo funcionário, que a polícia escondeu o nome, depois de dar-lhe uma bronca por não ter cumprido uma determinação da chefia. Ele foi para casa e retornou momentos depois portando uma faca tática de caça serrilhada, com a qual atacou a vítima pelas costas, enquanto ela atendia um cliente.
O assassino foi preso preventivamente dois dias após o crime e no dia 15 de agosto o Ministério Público de Santa Catarina ofereceu denúncia contra ele e requereu que o julgamento vá a Júri Popular, tendo em vista a prática de crime doloso contra a vida, e a fixação de valor mínimo pelos danos causados à vítima.
Em Goiás a vítima da violência desmedida foi a professora Cleide Aparecida dos Santos, 60 anos, morta a facadas na madrugada de segunda-feira, 22, por um ex-aluno de 24 anos, que a polícia também escondeu o nome. O assassino foi preso no mesmo dia e ao prestar depoimento disse que o crime foi por vingança.
O assassino tinha muita raiva da professora, que sempre lhe chamava atenção por ele fazer muita bagunça e vender drogas nas imediações do colégio. A Seduc (Secretaria de Estado da Educação de Goiás) lamentou a morte da professora, “que teve papel muito importante na formação de alunos da educação especial”.